- Considerações sobre avaliação e ensino
A aula é sinônimo de espaço privilegiado do Estudo. É na sala que ocorrem os fenômenos didáticos, exigindo-se personagens dinâmicos essenciais: professor e alunos. Tais sujeitos interagem entre si para pesquisar por meio de leitura escrita, discussão, questionamentos, contextualizam-se diversas formas de comunicação e de atitudes.
A aula é momento vital no qual professor e alunos vivem situações que envolvem o conhecimento comum, cientifico, da fé e da filosofia. O conhecimento comum exprime o saber significativo da realidade, articula-se com o contato imediato da vida. Conforme Silveira (2010).
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a sala de aula é um dos principais recintos onde emergem emoções, e, impasses de um fazer que se faz na prática e que são inerentes à educação escolar docente e discentes estão envolvidos nesse processo recíproco e cotidiano de saberes.
E, devido a essa cumplicidade, o professor, às vezes, sente dificuldades em distanciar-se de sua prática e avaliá-la com o propósito de encontrar novas ações pedagógicas consoantes ao projeto político e pedagógico (PPP) da unidade escolar, conformem Miziara (2008).
- Avaliar para quê ?
A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e de assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa, e diagnóstica. A avaliação formativa, que ocorre durante todo o processo educacional, busca diagnosticar as potencialidades do aluno e detectar problemas de ensino e aprendizagem.
A intervenção imediata no sentido de sanar dificuldades que alguns estudantes evidenciam é uma garantia para o seu progresso nos estudos. Quanto mais se atrasa essa intervenção, mas complexo se torna o problema da aprendizagem e, consequentemente, mas difícil se torna saná-lo.
Considerando que a avaliação implica sempre um juízo de valor sobre o aproveitamento do aluno, cabe contudo alertar que ela envolve frequentemente juízos prévios e não explicitados pelo professor acerca do que o aluno é capaz de aprender. Esses pré-julgamentos muitas vezes baseados em características que não são de ordem cognitiva e estimular devidamente certos alunos que, de antemão , ele acredita que não irão corresponder às expectativas de aprendizagem. O resultado e que, por falta de incentivo e atenção docente, tais alunos terminam por confirmar as previsões negativas sobre o seu desempenho.
No próximo domingo 29 de maio, abordaremos as avaliações externas e classificatórias SAEB, PROVA BRASIL, ENEM, ENADE.
- A Arte como integradora das linguagens e suas tecnologias.
Em época de censura, a própria existência da arte passa a ser questionada, surgem debates em jornais, na rua, em casa para discutir sua relevância. Não podemos deixar de nos perguntar como chegamos a essa estranha situação em que precisamos justificar a própria existência da arte. Ela pode ser julgada apressadamente como boa ou ruim, mas nem por isso deixa de ser arte.
O cineasta franco-suíço, Tean-Lua Godard aponta para o fato de que a cultura é a regra, a arte é a exceção. A arte é, dentro da cultura, o que tenciona a própria cultura para assim levá-la para outros lugares enquanto a cultura regula a arte destoa e movimenta. A arte questiona incomoda e transforma. A arte e cultura se contradizem, mas andam de mãos dadas.
As psicanalistas Suely Roldik e Félix Guattari consideram que o conceito de cultura é profundamente reacionário. É uma maneira de separar atividades semióticas em esferas às quais os homens são remetidos. Tais atividades, assim isoladas, são padronizadas para o modo de semiotização dominante.
A arte, por sua vez é separado questiona o que é geralmente aceito, grita onde há silencio, desorganizando e organizando a cultura. Quando se discutem os limites da arte são na verdade, os limites da nossa tolerância que estão sendo debatidos.
“Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora não espera acontecer ”
“Amanhã será novo dia ”
“Mande noticias do mundo de lá diz quem fica”
“Hoje você é quem manda, falou tá falado… ”
“Apesar de você. Amanhã há de ser outro dia”
- Momento literário
Gilberto Farias em 31 de julho de 2020 analisa fato político pelo viés da arte literária.
POEMA “NAQUELE LUGAR”
Ele no Piauí
Promoveu aglomeração
Tirou a máscara de pano
Conservou a rua de asno
Feia cara do povo
Nem aí pro corona
Um cavalo montou no outro
De carona!
Cabelos à Hitler
Aos otários mostrou
CLOROQUINA
Um nordestino macho, valente,
E consciente
Disse-lhe:
Mostre a cloroquina no Sul
Leva pra tu
Entra ali na caverna
E soca no “c…”
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