Você lembra-se daquele sertaniense que procurou o Tribuna do Moxotó e denunciou que estava sendo perseguindo por membros da prefeitura de Sertânia por ter dado o número do celular de um secretário municipal a um cidadão que teve um animal apreendido sendo punido e transferido para a varrer a rua (a função dele antes era apreender animais) e que a empresa que trabalha não paga horas extras, empresa esta que presta serviço a prefeitura de Sertânia?
Pois bem, no mesmo dia que a matéria foi veiculada no site( ver matéria), o rapaz trabalhou normalmente e a tarde ao chegar no escritório recebeu um recado que ele não mais trabalharia naquela empresa e desde então, apesar de procurar exaustivamente a empresa não deram baixa em sua carteira e nem acertaram as contas com ele e no dia do seu pagamento, que foi ontem, dia 3, o dinheiro não caiu na conta.

“Procurei para saber o porquê de não ter recebido o meu salário, já que ainda estou na empresa, pois não deram baixa na minha carteira, então eu deveria receber meu salário e a moça da empresa apenas me informou que estavam cuidando dos meus papeis, Mas o que eu quero saber é por que depositaram meu salário? Preciso pagar meus compromissos, fui demitido porque falei a verdade”, disse José Francisco, conhecido por “Baratinha”, bastante revoltado.
Outro fato que chamou atenção, além da demissão do funcionário e da denúncia das horas extras não paga, foi a função do funcionário fichada em sua carteira de trabalho.
Outro fato que chamou atenção, além da demissão do funcionário e da denúncia das horas extras não pagas, foi a função do funcionário fichada em sua carteira de trabalho.
Como ele estava trabalhando de gari, varrendo a rua, pensava-se que este estava fichando como gari, mas não. Na verdade a empresa contratada pela prefeitura ficha todos da varrição como AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, e todos sabem que todo gari recebe uma gratificação chamada insalubridade.
Será que a empresa contratada pela prefeitura está fichando todos como auxiliar de serviços gerais para tentar burlar a legislação trabalhista e assim deixar de pagar a tal gratificação de insalubridade???
O fato é que mesmo trabalhando na função de gari e sendo auxiliar de serviços gerais, nada mais razoável que a empresa pagasse insalubridade, não é mesmo leitor??
Veja como as coisas são, a irmão do prefeito de Sertânia, funcionária da prefeitura, que mora em Recife (já é premiada por isso), é chefe, ou seja, diretora da casa de apoio de Sertânia, casa localizada em Recife, por trabalhar ali, recebe insalubridade. Informações dão conta que ela pouco vai naquela casa. Será??

Veja sertaniense como a coisa é desigual em Sertânia, enquanto um auxiliar de serviços gerais trabalha como gari e deveria pelo menos receber a gratificação de insalubridade, a irmão do prefeito recebe, “numa boa”, a gratificação.
Será que ela corre algum risco por ser apenas diretora da casa de apoio e mesmo, segundo comentários, indo tão pouco ali naquela casa??
Bem sertaniense, infelizmente diante de tudo isso, demitiram o rapaz e nem sequer pagaram ainda seu salário, desconhecendo que ele por ser um mortal, precisa pagar suas contas.

“Estão me perseguindo, me massacrando. Sou pobre e preciso pagar minhas contas. Denuncie o que achei que estava errado. Eles tratam as pessoas como bicho e não devemos aceitar isso. Quero apenas meu salário”, disparou Baratinha.
O caso de “Baratinha” será levado ao Ministério Público do Trabalho para uma avaliação sobre se tudo isso que a empresa e a prefeitura de Sertânia fizeram com o rapaz é legal. Aguarde novidade sobre este caso.
Tudo isso é de envergonhar caro leitor, tudo ocorrendo, uma pessoa pobre sendo humilhada e tripudiada em seus direitos e aqueles que se dizem socialistas palitando os dentes e parecendo que estão achando bom o que ele está passando.
A pergunta que se deve fazer sempre diante dessas atrocidades é que: Até quando? Mais quatro anos?
Chega Sertânia!!!!
Faça um comentário: