Na tarde do último domingo, dia 19, a guarnição de Trânsito de operações foi acionada por um casal em uma moto que adentrou ao batalhão informando que o Major Rezende havia sido atingido por disparos de arma de fogo.
De posse dessa informação, de imediato a GT 3000 se deslocou para o local e acionou o efetivo de serviço. durante o percurso a GT de operações deixou uma testemunha no posto do Carneiro, a fim de acionar o corpo de bombeiros e ambulância para prestar socorro, seguindo para o local com a segunda testemunha.
Após rondas e buscas a polícia militar localizou o sítio informado e no local o corpo do major Rezende já em óbito.
No momento em que a PMPE realizava a varredura no local, localizamos um pouco a frente do sítio, uma moto parada no meio da via e um dos suspeitos querendo levá-la.
O efetivo deu ordem para que descesse da moto, não sendo atendido de imediato, sendo necessário verbalizar várias vezes para que fosse atendido.
Segundo informações desse mesmo suspeito ele havia emprestado a moto para Neto na feira do Carneiro, na manhã do mesmo dia, pedindo a moto para ir ali.
A testemunha 1 informou que ele, juntamente com o Major Rezende iria tentar localizar uma moto que havia sido roubada, na manhã do sábado, dia 18, de marca Brios, de cor preta e retornaria para o local onde ficou a testemunha 2, mas chegando ao local viu a moto que procurava, descendo em seguida e entrando na propriedade.
A testemunha informou ainda que o major indagou a Neto se ele sabia quem era as pessoas que estavam no local e recebeu como resposta que era tudo conhecido, família. Neto estava a esquerda do major e segundo a testemunha, foi se dirigindo para junto dos demais suspeitos.
No momento em que o major se identificou como polícia e mandou os suspeitos que estavam mais a frente colocarem a mão na cabeça.
Em seguida um dos suspeitos, magro, foi para parede e o outro foi se afastando, colocando a mão na cintura e efetuou disparos contra o major que caiu, momento em que o acusado pegou a arma do major do chão e efetuou outros disparos contra ele. a testemunha informou que o major também efetuou disparos.
A testemunha informou que quando estava saindo do local, viu o acusado dos disparos apontando a arma e escutou um barulho de disparo, não sabendo informar quem atirou contra ele.
Em seguida a testemunha subiu na moto e retornou ao local em que estava a outra testemunha e seguiram para o batalhão.
No interior da casa havia uma criança, identificada como JMMS, sozinho, filho de Valdeci Moraes de Melo Neto.
No interior também foi localizado uma espingarda tipo soca-soca, 2 placas de veículo, sendo uma placa POF 7955 e a outra PDU 1C13.
A moto que o um dos suspeitos estava tentando levar, encontrava-se com a placa da BROS, placa RZF 5F35, com queixa de roubo.
Foram acionadas para o local outras viaturas, corpo de bombeiro, polícia civil e IC.
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