Obras começam ainda neste semestre, no município de Flores, e devem ser concluídas em 2026. Quando pronto, projeto vai gerar 101,35 MWp em energia.
Um parque de energia solar começa a ser construído em Flores, no Sertão do Pajeú, ainda neste semestre. O projeto conta com um aporte
de R$ 315 milhões e terá, quanto pronto, quatro usinas e a capacidade instalada de 101,35 MWp. À frente do parque está a empresa Kroma Energia, que conta com financiamento do Banco do Nordeste (BNB).

Do valor a ser investido, R$ 97 milhões será da própria empresa, enquanto os R$ 218 mi restantes serão provenientes do financiamento aprovado pelo Banco do Nordeste. O contrato foi assinado no dia 29 de abril. O parque solar, chamado de São Pedro e Paulo, deve ocupar
uma área total de 189 hectares, com cerca de 191 mil módulos foto voltaicos. A previsão é de que as obras criem cerca de 600 vagas diretas, com o término planejado para 2026.
Segundo a Kroma, a energia gerada pelo parque será suficiente para abastecer o equivalente à toda população do Sertão do Pajeú, região que reúne 20 municípios e cerca 400 mil habitantes. Entre os municípios, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, SERTÂNIA e São José do Belmonte.
Onde fica o maior complexo de energia solar da América Latina. O superintendente do BNB em Pernambuco, Pedro Ermírio Freitas Filho, afirmou que o financiamento do projeto vai contribuir para a transformação da matriz energética no país. No ranking nacional, Pernambuco é o 12º maior produtor de energia solar, sendo superado no Nordeste apenas pelo Ceará e pela Bahia.
“O Nordeste já é autossuficiente na geração de energia solar e eólica e contribui para essa transformação nacional. Além disso, esses recursos estão sendo investidos no Sertão pernambucano. Isso traz uma dinâmica importante de geração de emprego e
renda durante a fase de construção e atrai outros investimentos em uma área de cidades de pequeno porte”, avaliou.
Para o diretor financeiro da Kroma Energia, Valério Veloso, o financiamento viabiliza o projeto. “O BNB continua sendo a principal fonte financiadora, em função dos prazos e do custo, que é o mais competitivo de todas as fontes que nós temos no Brasil”, afirmou.
Com informações do Diário de Pernambuco
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