A QUASE INEXISTÊNCIA DO PODER LEGISLATIVO EM SERTÂNIA
No Brasil o poder legislativo municipal tem sido alvo de muitas críticas e há até quem defenda que seus parlamentares não fossem remunerados, várias são as discussões nesse campo, mas um fato que chama atenção é que Brasil afora este poder é constituído por indivíduos que fazem bem a política do assistencialismo, deixando parte da população refém desse (des) serviço.
São vereadores que tomam o espaço do Estado, que deveria agilizar atendimentos médicos e cirurgias e deixa que este “cidadão” que pleiteia um cargo o faça; são vereadores que dirigindo ônibus da dita “saúde” e atende bem e as pessoas acham que é um favor que o mesmo está fazendo e ai o torna quase um Deus, elegendo-o para o que ele bem quiser; são vereadores que usam rios de dinheiro na época da eleição, vereadores parentes de mandatários, que impõe o poder aos comissionados, são vereadores que fazem bem a política do TOMA LÁ DA CÁ e que através disso criam seus currais eleitorais, para depois de eleito se renderem ao todo poderoso “CORONEL” dessas províncias e assim nada produzem, sequer têm a preocupação de criar projetos para fins coletivos, para beneficiar a todos, visam apenas seus currais e seus apadrinhados. Fácil entender porque a maioria das pessoas está enojada com a política.
ANALISEMOS SERTÂNIA
Tempos de pandemia, tempos confusos e em Sertânia quando nos referimos ao poder legislativo municipal lembramos logo de que nunca na história política do município viu tanta inércia, omissão e subserviência tudo isso permeado pela inoperância e baixa qualidade dos que compõem aquele poder.
Trata-se de uma Câmara de Vereadores que, a exceção de poucos, verdadeiramente parece se comportar como o quintal do poder executivo. Que falta faz um bom debate e discursos que empolgavam, hoje estamos resumidos a quase nada. Hoje as discussões giram em torno dos seus próprios umbigos para se garantir suas eleições em próximo pleito.
Vereadores transvestidos de policiais, vereadores agredindo famílias, ameaçando-as, vereadores calados diante do descaso que é a saúde pública no município, vereadores “papagaio de pirata” promovendo um espetáculo deprimente de subserviência e omissão. Vereadores que deviam prestar contas do que fez e do que faz, mas estão agarrados a benesses de ser poder e enquanto isso o chefe do executivo caminha livre fazendo tudo ao se bel prazer.
Deviam está cobrando o funcionamento do bloco cirúrgico, deviam está cobrando o funcionamento de uma saúde digna, que contasse com ótimo atendimento, oferecendo dignidade as pessoas, sobretudo, as mais pobres. No entanto, parecem que não estão nem aí para as pessoas que estão sofrendo nas filas durante toda a madrugada.
Ao invés da acomodação de ser do alto clero, deviam sair de sua zona de conforto e cobrar que todos fossem bem atendidos em hospitais, UBS e demais repartições públicas do município. Não fazem porque não querem desagradar o homem da CASA ALTA.
Deviam, sobretudo, está cobrando do seu presidente, irmão do prefeito, a volta dos serviços legislativos para que a população tomasse conhecimento do que está produzido aquele poder legislativo. Cobrando a volta das reuniões, nem que seja online. Estes parlamentares sequer têm em mente que poder legislativo calado é nocivo para o povo e para democracia..
Ultimamente parece que a única certeza que se tem é de que esses vereadores estão ganhando seus salários sem fazer muito esforço.
Está na hora de voltar vereadores, vamos promover debates e criar algum projeto para que a nossa população tenha a sensação de que está pagando com justiça seus salários.
Bom lembrar que a verdadeira democracia consiste em ter poderes independentes, sem cores partidárias, sem oportunismo e sem lacaios fazendo parte deles.
Em Sertânia temos uma Câmara de vereadores marcada pela mediocridade e subalterna. Triste. A casa José Severo de Melo pela sua história merece respeito senhores vereadores!
ATENÇÃO: LEMBRAMOS QUE SE ALGUM VEREADOR CRIOU ALGUM PROJETO QUE MERECE SER RESSALTADO, MANDE-NOS QUE FAREMOS A DIVULGAÇÃO COM TODO PRAZER!
ABRINDO A CAIXA PRETA DA CÂMARA E VENDO QUANTO A MESMA CUSTA O SERTANIENSE
Ter um poder legislativo no Brasil todo mundo sabe que é caro, manter as regalias desses parlamentares é pesado para o povo brasileiro que ganha um mísero salário mínimo, isso quando ganha e em Sertânia não é diferente. Vamos levar para os sertanienses quando custa ter esse poder.
E O CARRO DA CÂMARA QUE É DESCARACTERIZADO. SE TIVER NA PRAIA OU EM OUTRO LOCAL FORA DE SERTÂNIA NINGUÉM SABERÁ SE É DA CÂMARA E AINDA TEM VIDRO FUMÊ TOTAL
Ter um poder legislativo no Brasil todo mundo sabe que é caro, manter as regalias desses parlamentares é pesado para o brasileiro que ganha um mísero salário mínimo, isso quando ganha e em Sertânia não é diferente. Vamos levar para os sertanienses quando custa ter esse poder.vi
E O CARRO DA CÂMARA QUE É DESCARACTERIZADO. SE TIVER NA PRAIA NINGUÉM SABERÁ SE É DA CÂMARA E AINDA TEM VIDRO FUMÊ TOTAL, E AINDA GASTA MILHARES DE REAIS COM GASOLINA
E depois de tudo isso ainda temos uma viatura da Câmara que não tem nenhuma identificação e para completar ainda é vídeo fumê total; “Se tiver na praia ou em outro evento social longe? Como saberemos que esse nosso veículo, isso mesmo nosso, esse veículo é do povo, não é de nenhum vereador, está sendo usado dignamente e em serviço do povo??”, indaga um sertaniense. Ai amigo, fica difícil saber diante do que temos, ou seja, um carro sem mostrar sua identificação. Vamos levar o fato ao Ministério Público de Pernambuco e saber se isso pode.
O CURIOSO QUE SABER…
Por que a prefeitura não colocou placa dizendo quanto custa a obra do pátio da feira e quando vai terminar??
FRASE PARA REFLEXÃO
Se o povo brasileiro gostasse de política como gosta de futebol, seríamos um país de primeiro mundo. (Renato Borges)
Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive ‘para’ a política ou se vive ‘da’ política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática. (Max Weber).
* Esequias Cardoso – é jornalista registro 7052/PE., mestre em Ciências Sociais pela UFCG, pós graduado em história pela UPE, pós graduado em Educação e Gestão educacional e professor concursado da rede estadual de ensino de Pernambuco.
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