Em Sertânia as coisas estranhas acontecem abertamente de forma escancarada e muitas vezes só vem à tona quando ferem diretamente algum interesse de um ou de outro indivíduo, se não, continuam acontecer como se nada abalasse a comunidade ou como se nada tivesse acontecendo, numa demonstração de omissão e covardia sem dimensão, de uma sociedade que aprendeu com a conivência e com as conveniências a aceitar tudo isso como NORMAL!!
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Infelizmente é assim, mas enquanto meio de comunicação, desprovido de interesses políticos partidários e pensando apenas no melhor para esta mesma comunidade vamos continuar atentos.
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Gostaríamos muito que posturas como estas mudassem e que alguns pessoas que integram essa sociedade observassem que com essas atitudes há prejuízos enormes para a coletivo, e dando margem para o aparecimento dos “espertos”, de pessoas que se aproveitam da boa fé de um povo para manipular, para usá-lo e de forma sórdida e até alcançar o poder através delas. Esta é a sociedade em que vivemos. Infelizmente.
E por falar em se aproveitar da “ignorância” de um povo, soubemos e ficamos realmente abismados, que a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Sertânia – SINTEMUSE, Quitéria Neta da Silva, que deveria, como principal representante daquela entidade, defender os interesses dos sindicalizados, mas no entanto, está fazendo o contrário. Estranhamente aquela representante do SINTEMUSE destituiu do processo dos precatórios o advogado que acompanhava desde o inicio o tal processo (processo de 2002) e que agora obtiveram êxito e que vão receber uma vultosa quantia (R$ 2.684.305,49), advogado este que era contratado pela entidade e, portanto, não receberia 20% de honorários dessa causa, já que era pago pelo sindicato para lutar pelos direitos desses sindicalizados e que esta senhora, ao retirar o advogado, contratou um outro, com o processo já julgado e está praticamente obrigando os seus sindicalizados a pagar 20% de honorários, frisando novamente que o processo que já está julgado e o advogado contratado por Quitéria quase nada fez, mas Quitéria quer que ele receba de honorários a quantia de mais de 600 mil reais, precisamente R$ 536.861,10.
Veja o que o juiz da comarca de Sertânia disse sobre essa atitude dessa senhora que deveria defender os sindicalizados e ao querer que esses sindicalizados assinem a tal procuração do advogado que ela contratou, querer tirar desses o seu dinheiro, dinheiro sagrado fruto de muita luta.
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Ainda que se diga que, na relação nominal de servidores constante nas fls. 11/21, constam os verdadeiros credores da quantia requerida em juízo, por que será que o Sindicado não apresentou relação atual com o nome dos beneficiários quando requereu o cumprimento de sentença, pugnando a expedição dos precatórios em seus respectivos nomes? Por que será que, mesmo ciente dos precatórios expedidos (e, por sorte, não pagos) em nome do Sindicato, conforme se verifica na fl. 247/248, ele se omitiu em não indicar os verdadeiros credores de tal quantia. Como a representante do Sindicato ousa a dispor, sem qualquer autorização, de 20% dos valores devidos aos servidores para pagamento de honorários contratuais sem que tenha havido, ao menos, qualquer serviço que o justificasse? Duas petições, uma apresentada em 18/02/2020 (fl. 253) e outra em 02/09/2020 (fl. 260), requerendo tão simplesmente a reiteração de expedição de precatório?”
JUIZ DA COMARCA DE SERTÂNIA – EXTRAÍDO DOS AUTOS DO PROCESSO 0000257-13.2002.8.1390
Veja que o Juiz é claro em toda essa questão e aquela autoridade vai mais além e VEDA que o SINTEMUSE celebre contrato de honorários advocatícios de natureza contratual:
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É vedado que o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Sertânia (SINTEMUSE) celebre contrato de honorários advocatícios de natureza contratual, porquanto não é titular do direito material deduzido em juízo; Deve ser dada vista ao Ministério Público em virtude dos fortes indícios de conflito de interesse entre o substituto processual e os substituídos.
JUIZ DA COMARCA DE SERTÂNIA – EXTRAÍDO DOS AUTOS DO PROCESSO 0000257-13.2002.8.1390
Veja que esse despacho do juiz da Comarca de Sertânia é datada do dia 23 de abril de 2020 e sabe-se que a presidente do SINTEMUSE ainda estava falando em honorários advocatícios, mesmo sendo observado pelo magistrado de Sertânia.
Todos devem ficar atentos a intenção da diretoria do SINTEMUSE. O fato é que a entidade tinha um advogado que não precisava pagar nada e a diretoria contrata um outro que exige o pagamento de honorários no valor total de R$ 536.861,10. POR QUE?? QUAL O INTERESSE DE QUITÉRIA NETA E DE SUA DIRETORIA EM QUERER COBRAR ESSE VALOR??
Tudo isso é muito estranho. Veja abaixo um documento que tivemos acesso onde mostra o advogado que era do SINTEMUSE, explicando toda essa questão:
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Outro fato que chama atenção diz respeito a prestação de contas da referida entidade. Em Assembleia recente (semana passada) a presidente foi cobrada por esta prestação de contas e a mesma disse existir, mas que não tornaria pública, se algum associado quiser verificar tem que ir ao sindicato e lá será mostrado de forma reservada apenas a ele. Qual será o motivo de tanto segredo na prestação de contas?? Sindicato como representante de categoria não deveria ter transparência em sua prestação de contas??
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Mas tudo isso é culpa dos sindicalizados que cobram de forma tímida e que são omissos, já que trata-se de casos escandalosos envolvendo o SINTEMUSE e sua principal representante. É o silencia ensurdecedor de conivência.
São perguntas que devem ser feitas e, no entanto, todos silenciam. Veja que o juiz da comarca de Sertânia proferiu duas questões mereceram atenção no ano de 2020, no mês de abril, chamando atenção sobre fatos estranhos na postura do SINTEMUSE e de lá cá, ela agiu sem ser incomodada. O mais absurdo nisso tudo é que a tal representante do sindicato tem um grupo de whats app fechado, somente ela fala e todos aceitam isso. numa demonstração de total omissão e até conivência com forma ditatorial dela conduzir aquela entidade. Vergonha.
Mas em Sertânia nada mais se estranha!! .
Leia abaixo o despacho do Juiz da Comarca de Sertânia sobre o processo dos precatórios dos funcionários municipais.
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