SEM CONCENTRADORES DE OXOGÊNIO: FALTOU PRESTÍGIO OU SERTÂNIA NÃO PRECISA DESSE APARELHO?? BOM INFORMAR A SOCIEDADE SERTANIENSE, PRINCIPALMENTE PARA QUEM ESTÁ SOFRENDO COM PESSOAS DOENTES DE COVID-19
Chamou atenção de vários sertanienses o não recebimento de concentradores de oxigênio pelo município de Sertânia, e a preocupação é correta quando se observar que cidades com muito menos casos da covid-19 e com menos óbitos receberam esses concentradores. Na região do Moxotó, duas cidades foram contempladas com esses aparelhos, as cidades de Inajá e Custódia, dois e cinco concentradores respectivamente.

Outras cidades vizinhas do município de Sertânia também foram contempladas, a exemplo de Tuparetama e São José do Egito. Foram cerca de 44 municípios que receberam esse aparelho.
Segundo nota encaminhada ao Tribuna do Moxotó, o Governo de Pernambuco explicou que a destinação do material foi discutida com os gestores municipais em reunião, na última quarta-feira (26.05), e pactuada na Comissão Intergestora Bipartite (CIB) na manhã do dia 27 de maio.
No dia 27 o Governo de Pernambuco anunciou, em coletiva de imprensa online, o referido envio, a partir da quinta-feira (27.05), e foram distribuídos 149 concentradores de oxigênio para as cidades pernambucanas, com o objetivo de auxiliar os gestores municipais na qualificação da assistência à Covid-19. Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) remeteu equipamentos para 44 cidades, 29 delas no Agreste e para várias cidades do sertão, para onde serão enviados 99 aparelhos. Lamentavelmente a sociedade sertaniense assistiu as vizinhas cidades receberem e nosso município não.

Interessante que o Prefeito Ângelo Ferreira, que até faz parte do staff do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, sendo inclusive do seu partido, explicasse, os motivos de Sertânia ter ficado de fora e quais foram os critérios para o envio desses aparelhos. Todo mundo sabe que Sertânia conta atualmente com um alto número de casos da COVID1-19 e carece de um hospital mais equipado para receber esses doentes e para que estes não precisem ser transferidos como ocorre atualmente.

Os aparelhos captam o oxigênio do ar e devolve ao paciente de forma pura e filtrada, com capacidade para manter a saturação em níveis aceitáveis, fornecendo ao paciente até cinco litros de oxigênio por minuto.
Para que o sertaniense, o leitor do Tribuna do Moxotó, entenda a importância dessa ferramenta, vamos explicar para que serve de forma resumida: Os concentradores de oxigênio filtram o ar do ambiente e fornecem apenas o oxigênio puro (5 litros por minuto) para o paciente. Com isso, o equipamento pode substituir os cilindros de oxigênio, que precisam ser preenchidos constantemente por uma empresa que forneça gases medicinais. “O Governo de Pernambuco tem garantido o fornecimento de oxigênio nas unidades da rede estadual, destinada aos casos mais graves, e também estamos atentos para auxiliar como for possível os municípios, possibilitando que os casos leves sejam absorvidos nos serviços municipais”, explicou o secretário estadual de Saúde, André Longo.
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