Da série “farra com dinheiro público II: Assessoria jurídica formada por pelo menos 4 advogados custa para os cofres públicos algo em torno de quase 200 mil reais por ano e o prefeito Ângelo Ferreira ainda contratou uma banca de advogado que vai custar aos cofres públicos municipais a bagatela de 120 reais
Enquanto a população sertaniense se volta preocupa com a COVID-19 e até chora as perdas dos seus entes queridos em virtude dessa famigerada doença, o prefeito de Sertânia, apesar de contar com pelos 8 advogados na municipalidade, foi aí a Recife, após abrir licitação, e contratou uma banca de advogados pela bagatela de 120 mil reais.
Dentre esses advogados, existe um que pelo que parece tem residência em Tabira e aqui “trabalha” desde, pelo menos 2017, ganhando quase 4 mil reais, e pelo que se tem notícia, este mesmo advogado é lotado na assessoria jurídica do município, “não se ver este cidadão por ali”, disse-nos uma fonte ligada a esta assessoria.
Mas o que é estranho é que após perder a ação referente as cores do seu partido, que usa para fazer uso político partidário em prédios públicos (ele continua usando e ignora a decisão da justiça que o condenou), ele apressou-se para contratar essa banca de advogados, e pelo que aparenta, não confiou em “seus advogados” lotados na assessoria jurídica e que ganham em média 3 mil e quinhentos reais por mês, custando cerca de 200 mil reais por ano aos cofres públicos municipais, alguns desses até com direito a gratificação de 30%..
Alguns desses advogados estão lotados também em outros setores, mas tem advogados lotados na prefeitura de Sertânia para todos os gostos e o que se pergunta é: por que com tantos advogados trabalhando para ele, para a prefeitura, ele foi buscar na capital uma banca com três advogados pagando 120 mil?
Tem dinheiro sobrando para tudo, menos para investir em sua saúde de qualidade para que o cidadão não precise sair de Sertânia quando sinta uma dor de barrigada ou quando tenha que ter um bebê de parto normal.
O fato é que pelo que parece, o prefeito Ângelo Ferreira ao contratar a tal banca de advogados pagando 120 mil reais, oferece a sua assessoria jurídica um certificado de INCOMPETÊNCIA e que preferiu confiar em advogados da capital a contar com eles.
É bom informar aos nossos leitores que ao ser julgado pela justiça de Sertânia nesta ação que o condenou, o Prefeito Ângelo Ferreira, contou naquela oportunidade com esses advogados de sua assessoria jurídica, no entanto, ao recorrer da sentença no tribunal, não confiou mais nesta mesma assessoria e foi buscar em Recife advogados fazer sua “nova” defesa.
Isso ele não explica. Porque tudo no tocante essas mazelas praticadas pela sua gestão, é taxada de picuinha política e que o momento é de cuidar da pandemia, cuida-se da pandemia muito pouco em Sertânia, já que as ações são tímidas, medíocres e acanhadas, e esquece-se de cuidar, de fiscalizar o dinheiro que entra na municipalidade, e como temos uma Câmara de Vereadores medíocre, oportunista e subserviente, o que nos resta é denunciar e torcer para que o Tribunal de Contas venha com toda força investigar todos esses gastos. Como pagar a advogados que sequer vem em Sertânia? É legal? Bom, se for, é imoral.
O cidadão sertaniense, que está pagando tudo, certamente não tem esse privilégio de ter direito a pelo menos 10 advogados a seu dispor como tem a prefeitura e o prefeito, e sem pagar nem um tostão, já que tudo isso vem do bolso da comunidade sertaniense.
É óbvio que parte da sociedade sertaniense, não está nem aí, e certamente se fosse diferente, se esta mesma sociedade estivesse mais atenta, não se submeteria a essa embromação midiáticas encabeçada pelo chefe do poder executivo municipal e é essa mesma sociedade que assiste seus membros serem transferidos com qualquer doença sem a menor gravidade daqui para outra cidade e até falecerem de COVID-19, e atônita, inerte e, sobretudo, omissa, sabe que quase nada temos no tocante ao básico em saúde público, apesar da prefeitura de Sertânia ter recebido mais de 5 milhões de reais.
Diante de um governo medíocre a mediocridade de quem o elegeu!
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