Mais uma vez recebemos, através de áudio, uma denúncia que mostra a dimensão exata de como o atual gestor de Sertânia trata as pessoas carentes do município. O áudio é de uma senhora identificada por Elizangela, sertaniense e residente na cidade de Monte Sião, no Estado de Minas Gerai.
Essa senhora recorreu ao Tribuna do Moxotó para fazer um verdadeiro desabafo sobre a falta de assistência para com sua prima Fernanda, que reside em Caroalina, e que dias atrás teve que ser transferida a cidade do Recife para ter sua bebê em Recife (isso não é nenhuma novidade, já que ninguém tem filhos em Sertânia, temos uma verdadeira legião de filhos estrangeiros, todos nascidos em municípios vizinhos e até na capital pernambucana) e aí é que começa o calvário dessa mãe.
Conta a senhora Elizangela que após se submeter a um parto complicado, sua filha nasceu com problemas cardíacos, a parturiente recebeu alta e ligou para a Secretaria de Saúde para que fosse busca-la, já que no povoado onde mora existe uma ambulância, mas grande foi a decepção ao receber a negativa fria e curta de que aquela secretaria não poderia ir busca-la, mesmo sabendo que ela é pobre e não tinha nenhuma condição de voltar e ainda mais com uma filha com problemas cardíacos.
A partir daí, vendo a angústia dessa mãe com sua filha bebê, Elizangela, como diz no áudio, fez uma “vaquinha” e conseguiu alugar um carro e trazê-la ontem, dia 10, para a cidade de Arcoverde, onde tem familiares e esta semana chegará em Caroalina.
“Pedimos ajuda ao prefeito, ao seu irmão vereador e nenhum mostrou boa vontade. Disseram que se fosse uma ambulância, amanhã, segunda-feira, dia 12, para o Recife ia ver se trazia a minha prima. Isso é um absurdo, cadê a ambulância que colocaram em Caroalina? Só serve para enfeite?”, disse a senhora Elizangela num verdadeiro desabafo, que muita gente gostaria de fazer, mas que não tem essa coragem. Em Sertânia funciona a lei do silêncio de conivência ou de subserviência. Vergonhoso isso viu!!
Escute na íntegra o que essa senhora diz sobre a saúde pública no município de Sertânia e a partir daí tire suas próprias conclusões.
O que falar de um gestor que não prioriza a educação e que por isso também teve suas contas rejeitadas pelo TCE (não investiu nem 25% do que era para investir na área, mesmo sabendo que o IDEB do município despencava a cada ano)?
o que dizer de um gestor que não conseguiu cumprir a promessa de colocar o bloco cirúrgico para funcionar?
O que dizer de um gestor que não colocou sequer, mesmo diante de toda essa pandemia, uma UTI decente no hospital e nem numa dessas inúmeras ambulâncias que comprou? O que evidencia que a população tem razão quando apelida o hospital de Sertânia de “Hospital Rodoviária”.
Que continuemos assim, afinal foi a própria população que assim quis, deu poder e o prestigio ao atual gestor para que ele continuasse a fazer o que já faz, e isso há pelo menos 20 anos, ou seja, prestigiar seu grupo político e seus familiares em detrimento do município de Sertânia que continua na mesmice e sem do direito aos mais básicos serviços.
Lamentável!!
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