Após meses de investigação, a Justiça identifica autor de crimes virtuais contra Maurício de Siqueira; movimento exige punição e reforça luta contra o racismo e a intolerância religiosa
A Coordenação e Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco tornou pública uma nota de repúdio diante dos ataques sofridos por Maurício de Siqueira, liderança quilombola do município de Sertânia e atual secretário. Maurício foi alvo de calúnias, difamações, discursos de ódio, racismo e intolerância religiosa em meios digitais, o que acendeu o alerta sobre a gravidade e a frequência com que essas violências seguem ocorrendo contra lideranças negras e tradicionais.
Segundo a nota, após meses de apuração, a Justiça identificou o autor responsável pelos ataques, um passo importante para a responsabilização dos crimes cometidos. A Coordenação enfatiza que as ofensas não se restringem à figura de Maurício, mas ferem toda uma coletividade que há séculos resiste por dignidade, reconhecimento e respeito: o povo quilombola e as comunidades de terreiro.
“Acreditamos que justiça precisa ser feita e que crimes como esses não fiquem impunes. Seguiremos firmes denunciando e combatendo qualquer forma de violência e intolerância”, destaca o texto divulgado pela Coordenação de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco.
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