Neste domingo, dia 7, na cidade do Recife, foi preso um professor pelo crime de estupro de vulnerável após ter sido acusado de abusar de uma criança de 8 anos no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, segundo a Polícia Civil. Nesta segunda-feira (8), a mãe da vítima contou ao g1 que os abusos aconteceram durante duas aulas.
De acordo com a denunciante, o acusado é Francisco Nery Alves da Silva Neto, de 34 anos, que é músico e professor de educação física.
O g1 repassou esse nome à Polícia Civil, que informou que prendeu o homem em cumprimento a um mandado de prisão aberto contra ele por estupro de vulnerável.
A defesa de Francisco Nery afirmou, ao g1, que o processo corre em segredo de Justiça e que o cliente é inocente. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os nomes da criança e da mãe não foram divulgados nesta reportagem.
A mãe da criança afirmou que era amiga do professor, que, segundo ela, é músico premiado, bastante conhecido e dá aulas de diversos tipos de arte, além de educação física.
“Minha criança gostava muito dele porque ele é uma pessoa extremamente cativante para crianças. Do nada, ela contou que ele a massageou. Ele fez uma vez, durante uma aula, e outra vez, também em aula. Na segunda, [a vítima] falou: ‘Tio Chico, você está pegando na minha parte íntima’, e ele respondeu: ‘Mas você não disse que gostou?'”, disse a mãe.
Ela também contou que o professor é uma pessoa em quem ela confiava e que frequentava a casa dele. “Ele dá aula na casa dele. Eu estava na casa, mas não no espaço em que ele dá aula. Ele foi muito discreto, e sabia que não podia fazer nada que causasse muito escândalo”, declarou a mulher.
A mulher também relatou que, assim que soube do caso, foi ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife.
Saiba mais
Após ser preso, o professor foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), que fica em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde ficou à disposição da Justiça.
Procurado pelo g1, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) explicou que não poderia informar detalhes do caso porque os processos e procedimentos que tratam de crimes contra a dignidade sexual correm em segredo de Justiça, conforme determina o Código Penal Brasileiro.
g1 Pernambuco