No nosso papo de domingo deste domingo, dia 16, o empresário Jalvacy traz a baila um tema bastanre atual e qye deve sim ser discutido por tida sociedade. Vamos a ele?
Por Jalvacy*
Autoritarismo e Medo como Ferramenta Educacional (Anos 50-80):
– Práticas como castigos físicos, ameaças psicológicas e repressão à curiosidade infantil eram comuns, refletindo uma cultura hierárquica e patriarcal.
– Consequências: Gerações com dificuldades emocionais (medo de errar, baixa autoestima) ou reprodução de violência.
-Redemocratização e Mudanças nos Anos 90-2020:
– Nova abordagem educacional (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, 1990) priorizando direitos e liberdades.
– Intenção: Romper com o autoritarismo, valorizar a autonomia e a expressão individual.
– Contraponto: Falta de preparo de famílias e escolas para equilibrar liberdade com responsabilidade.
– Excesso de Permissividade?
– Hipótese: A ausência de limites claros pode gerar insegurança em jovens, contribuindo para:
– Vulnerabilidade a vícios (drogas) e criminalidade (busca de pertencimento em grupos violentos).
– Aumento de diagnósticos de TDAH, autismo e ansiedade (questionar: há superdiagnóstico ou falta de suporte socioemocional?).
-Fatores Externos:
– Desigualdade social, acesso precário à saúde mental e falência de políticas públicas explicam parte dos problemas, não apenas a educação familiar/escolar.
Pontos para Reflexão Coletiva
– Nem Autoritarismo, nem Permissividade:
– Como construir uma educação baseada em diálogo, limites saudáveis e gestão emocional?
– Exemplos: Disciplina positiva (Rudolf Dreikurs), educação socioemocional (Daniel Goleman).
Papel da Sociedade:
– Família, escola e Estado são corresponsáveis.
– Como preparar pais e professores para lidar com desafios modernos (tecnologia, pressão social)?
– Liberdade ≠ Abandono:
– Jovens precisam de autonomia, mas também de referências éticas e rede de apoio (ex.: projetos sociais que combinam arte, esporte e mentoria).
– Proposta de Síntese para o Debate
– Documentário/Palestra Interativa:
– Depoimentos de gerações diferentes (ex.: avós que sofreram castigos físicos X jovens com ansiedade).
– Especialistas: Psicólogos, educadores, juristas.
– Dados comparativos: Criminalidade juvenil X acesso a oportunidades (ex.: gráficos do IPEA).
– Cartilha para Famílias e Escolas:
– Como estabelecer regras sem trauma?
– Como identificar sinais de distúrbios reais (TDAH, autismo) versus falta de estrutura?
– Campanha nas Redes Sociais:
– Hashtags como #EducarSemMedo ou #LiberdadeComResponsabilidade, com vídeos curtos e dicas práticas.
– 5. Conclusão Provocativa
– Perguntas para o Público:
– “O que é pior: o medo que paralisa ou a liberdade que desorienta?”
– “Como quebrar ciclos de violência sem repetir erros do passado?”
– Chamada para Ação:
“Precisamos de uma revolução educacional que una empatia, ciência e compromisso social.”
Essa abordagem evita simplificações (ex.: culpar apenas os pais ou o Estado) e convida a sociedade a reconhecer que o desafio é coletivo.
O objetivo é gerar uma reflexão que una ética, ciência e compaixão, sem romantizar o passado ou demonizar o presente.
* Jalvacy Dantas é empresário e já exerceu vários cargos públicos em Sertânia, tais como vice-prefeito, secretário de indústria e comércio, sendo um grande incentivador da cultura regional e gerador de emprego e renda na região do Moxotó