NO NOSSO PAPO DE DOMINGO O EMPRESÁRIO JALVACY ESCREVE SOBRE AGIOTAGEM NA ECONOMIA

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Jalvacy Dantas*

Nosso “Papo de Domingo” hoje, dia 02 de fevereiro traz uma análise sobre AGIOTAGEM do empresário, ex-vice-prefeito e ex-secretário de Indústria e Comércio de Sertânia, Jalvacy Dantas.

A agiotagem, prática de emprestar dinheiro a juros abusivos e ilegais, causa danos significativos à economia de uma cidade e à vida das pessoas.

Abaixo estão alguns dos piores impactos e possíveis formas de tratar essa questão:

Danos Causados pela Agiotagem:

  1. *Endividamento Crônico da População:

– Os juros exorbitantes cobrados pelos agiotas levam as pessoas a um ciclo de dívidas interminável, muitas vezes impossível de quitar. Isso compromete a renda familiar e reduz o poder de consumo, afetando o comércio local.

  1. Inibição do Crescimento Econômico:

– Com grande parte da renda destinada ao pagamento de juros, há menos recursos para investimentos produtivos, como pequenos negócios ou educação, o que freia o desenvolvimento econômico da cidade.

  1. Aumento da Desigualdade Social:

– Enquanto os agiotas enriquecem rapidamente, muitas famílias empobrecem, ampliando a desigualdade social e criando um ambiente de tensão e insegurança.

  1. Desestabilização do Mercado Formal:

– A agiotagem concorre de forma desleal com instituições financeiras regulamentadas, que seguem as taxas de juros estabelecidas pelo governo. Isso desincentiva o uso de crédito formal e prejudica o sistema financeiro legítimo.

  1. Violência e Insegurança:

– A cobrança de dívidas muitas vezes envolve métodos coercitivos e violentos, aumentando a criminalidade e a sensação de insegurança na cidade.

  1. Efeito Psicológico na População:

– O medo e o estresse causados pela dívida e pela pressão dos agiotas afetam a saúde mental das pessoas, reduzindo sua produtividade e qualidade de vida.

Como Tratar a Questão:

  1. Fortalecimento da Educação Financeira:

– Promover campanhas de conscientização sobre os riscos da agiotagem e ensinar a população a buscar alternativas de crédito formal, como empréstimos bancários ou cooperativas de crédito.

  1. Acesso a Crédito Popular:

– Criar ou ampliar programas de microcrédito com juros baixos e condições acessíveis, especialmente para pequenos empreendedores e famílias de baixa renda.

  1. Ação Eficaz das Autoridades:

– Intensificar a fiscalização e a repressão à agiotagem, com denúncias anônimas e investigações para identificar e punir os agiotas. A polícia e o Ministério Público devem atuar de forma coordenada.

  1. Incentivo ao Empreendedorismo:

– Oferecer capacitação e apoio financeiro para que as pessoas possam gerar renda de forma legítima, reduzindo a dependência de empréstimos informais.

  1. Parcerias com Instituições Financeiras:

– Estimular bancos e cooperativas a oferecerem produtos financeiros acessíveis, com taxas de juros compatíveis com a realidade local.

  1. Conscientização da Comunidade:

– Envolver líderes comunitários, igrejas e associações locais na luta contra a agiotagem, 7. *Apoio Psicológico e Social:*

– Oferecer assistência psicológica e jurídica para vítimas de agiotagem, ajudando-as a lidar com o endividamento e a reconstruir suas vidas.

Conclusão:

A agiotagem é um problema complexo que exige ações integradas entre governo, sociedade e instituições financeiras. Combater essa prática não só protege a economia local, mas também promove justiça social e melhora a qualidade de vida da população. A chave está em oferecer alternativas viáveis de crédito e conscientizar as pessoas sobre os riscos de recorrer a empréstimos ilegais.

*Jalvacy Dantas é paraibano radicado em Sertânia, com um título sertaniense pela sua contribuição na economia e na criação de renda e emprego no município através de suas empresa. Foi vice-prefeito e secretário de Indústria e Comércio do município. Também um grande incentivador e entusiasta da cultura regional. 

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