Novamente o hospital de Sertânia volta a ser destaque negativo nas paginas da imprensa sertaniense. Agora á denúncia é de uma jovem grávida, residente na zona rural de Sertânia.
Recebemos dias atrás o lamento de uma jovem grávida que, segundo ela, passou maus bocados no hospital de Sertânia. Ela, por motivos óbvios pediu para não ser identificada, mas a mesma reside no Sítio Lambedor, e conta o que passou no hospital de Sertânia.
Segundo ela, a mesma deu entrada no hospital de Sertânia e com muitas dores não recebeu o atendimento devido, foi transferida para Recife e voltando teve que ser atendida em Monteiro.
“Ainda tô com dores e aguardando ter meu bebê. Minha irmã, após o parto feito no hospital, teve até eclâmpse e por isso, teve que ser as pressas transferida ficando em coma por cerca de um mês no Recife”, contou ela.
“Eu tô com 34 semanas e Fui uma noite antes pra o hospital de Sertânia aí eu tava sentindo dor que eu tô grávida aí passou um remédio e mandou eu vim pra casa de novo quando foi no outro dia eu tava sentindo muita dor e eu voltei de novo pra o hospital de Sertânia eu fiquei internada aí passou mais remédio pra aliviar a dor e a janta do hospital foi farinha molhada e dois pedaço de carne e ainda eu fiquei reclamando de dor e os médicos não queriam me transferir”, conta ela.
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Segundo a jovem grávida, este fato que ela conta ocorreu na última quarta-feira, dia 28 de agosto, dia em que ela foi transferida para a cidade do Recife e chegando lá os médicos mandaram ela voltar imediatamente, por não ter entendido a letra do médico de Sertânia que a encaminhou.
“O maior absurdo, fui levada para o Recife com muitas dores e voltei porque os médicos em Recife não entenderam a letra do médico. Chequei la de madruga e voltei imediatamente para Sertânia e como estava com muitas dores fui para a cidade de Monteiro e paguei uma consulta e esse mesmo médico mandou que eu voltasse no dia 11 para me avaliar, mas avisou que eu posse ter um bebê prematuro. Mas estou vendo se pago a cirurgia. Estou com medo que aconteça o mesmo que aconteceu com minha irmã aqui em Sertânia.”, diz a grávida.
Segundo ela, sua irmã também estava grávida e teve seu bebê no hospital de Sertânia, mas após o parto teve eclampse e foi urgente transferida para a cidade do Recife, onde ficou em coma, Isso faz um mês.
“Minha irmã entrou na sala de cirurgia 10:48 da manhã e aí quando foi no final da cirurgia ela começou a ter convulsões e os médicos estavam demorando transferir ela. Ela veio sair do hospital 15:25 e ficou em coma um mês. Os médicos em Recife disseram que ela foi internada por crises convulsivas, uma doença chamada eclampsia. Ficou intubada e com sedativos para controlar as crises. Eu tenho medo que aconteça comigo o que ocorreu com minha irmã. Não vou arriscar ter filho aqui não”, concluiu.
Esses fatos são contados por essas pessoas, pessoas da zona rural que, muitas vezes, por não ter condições se submete ao hospital de Sertânia.