Devagarinho, passo a passo a governadora Raquel Lyra inicia um movimento de fortalecimento político, com o fortalecimento de uma base eleitoral, que no principio de sua gestão era tímida, bem tímida, mas que aos poucos começa a ganhar densidade, podendo gerar reflexos significativos na disputa eleitoral deste ano, mas principalmente, em 2026.
Raquel e Priscila Krause foram eleitas governadora e vice na eleição de 2022 tendo como base de sustentação eleitoral com apenas três partidos, ao menos oficialmente. Desde o começo de sua caminhada, Raquel tinha consigo a parceria do seu partido, o PSDB, além do Cidadania e PRTB. Venhamos e convenhamos, muito pouco para uma pretensão tão grande quanto é a de governar Pernambuco.
Agora, passados 14 meses do começo do seu governo, Raquel inicia de forma mais enfática o processo de fortalecimento do seu time de parceiros eleitorais. Depois de PSD, PDT e Podemos, a governadora indica que trará para junto de si o MDB, que a apoiou no segundo da eleição de 22, mas que até agora não teve nenhum espaço em sua gestão no primeiro escalão.
Raquel age de forma estratégica e as conversas têm ocorrido com as principais cabeças da legenda no estado. O MDB é visto por todos que analisam a política como uma legenda estratégica, tanto pela sua rica história no processo eleitoral do estado e do país, como também, pela fatia generosa de tempo que o mesmo garante em programas eleitorais de rádio e TV.
Comete um sério erro aquele que pensar que Raquel está perdida e que não tem tino algum para lidar com os desafios inerentes ao posto que ela ocupa. Ninguém que seja bobo ou inocente na política trilharia o caminho que Raquel Lyra trilhou, e ainda mais, um caminho marcado pelo sucesso de vitórias consagradoras, que não deixam a menor dúvida sobre sua capacidade política/eleitoral.
Com informações do Alberes Xavier