EM SERTÂNIA GARI QUE DENUNCIOU HUMILHAÇÃO NO TRABALHO É DEMITIDO. “PERGUNTARAM SE EU ESTAVA ARREPENDIDO, EU DISSE QUE NÃO, POIS ESTAVA COM A VERDADE”

INFELIZMENTE O GARI FOI DEMITIDO

Após ser humilhado e mandado para casa a semana passada pela chefe dos garis, a “poderosa” Vera (segundo informações dos próprios garis, trata todos aos berros), e pelo próprio secretário de Mobilidade Urbana, o não menos “poderoso” Renato Remígio (na gestão Ângelo Ferreira é assim, parece que estamos diante de um grande “PANTEÃO”), o gari, na verdade auxiliar de serviços gerais, Juarez Trezena, se apresentou ao trabalho ontem, segunda-feira, dia 10 e foi mandado embora.

Segundo conta o próprio Juarez, o mesmo chegou no local onde se apresenta os garis por volta das 06:30 e ali na chegada recebeu logo o “visto de saída”, ou seja, lhe deram o recado que deveria sair dalí e procurar o secretário Renato, na secretaria de Mobilidade Urbana.

Ao se dirigir aquela secretaria, após um verdadeiro chá de cadeira (lembra que ele chegou às 6:30 da manhã?), já que secretário, segundo o próprio Juarez, só chegou aquela repartição às 11 horas, depois de algum tempo dessa chegada, o tal secretário, no alto de sua arrogância, chamou Juarez e lhe perguntou: “Está arrependido pelo que fez?”, e humildemente o rapaz disse que não, pois estava com a verdade (ver matéria)

RELEMBRE O CASO ASSISTINDO O VÍDEO ABAIXO

“Então não posso fazer nada por você, se apresente no escritório ao pessoal da empresa Genesis”, foi o que disse, segundo Juarez, o secretário, após ouvir dele que não havia arrependimento já que estava com a verdade e que denunciou fatos que ocorrem naquele local de trabalho para que não ocorram mais, já que estão tratando com pessoas e não com bichos.

Segundo Juarez, após ouvir a determinação do secretário para se apresentar no escritório da empresa, saiu e veio para a redação do Tribuna do Moxotó, contar que fora demitido e que hoje, dia 11, se apresentará no Recursos Humanos para receber suas contas. Ontem quando saiu da secretaria já era tarde e o escritório jpa estava fechado.

Lembrando aos leitores que, segundo Juarez, ele trabalha há mais de 5 anos e nunca teve direito a férias e na atual empresa, onde foi admitido há cerca de um ano e quatro meses, também não teve direito a férias e constantemente, quando deslocado para distritos e povoados, não recebe hora extra, além da comida que oferecem ali ser de péssima qualidade, “nem cachorro come”, disse ele.

Tudo isso será fruto de ação impetrada, através de um advogado, que irá com Juarez no escritório da empresa para saber seus direitos, afinal, ainda estamos num estado democrático de direito e mesmo convivendo, num que parece um “PANTEÃO”, com tantos “deuses” no poder municipal, temos instituições funcionando plenamente.

Que assim seja.

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