EM PERNAMBUCO, APENAS 11% TOMARAM A VACINA BIVALENTE DA COVID-19

No estado, população estimada para o recebimento do imunizante é de mais de 8 milhões milhões de pessoas; no entanto, foram aplicadas apenas 725 mil doses.

Apenas 11% da população de Pernambuco tomou a vacina bivalente contra a Covid-19, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado (SES). Entre fevereiro e agosto deste ano, foram aplicadas 725.474 doses, atualmente disponível para toda a população acima de 18 anos.

De acordo com a SES, a vacinação com a Pfizer Bivalente é uma estratégia de reforço para pessoas acima de 12 anos, sendo a população menor de 18 anos elegível somente em casos de comorbidades autorreferidas, para reforçar o esquema básico contra a Covid-10.

No estado, a população estimada para o recebimento desta vacina é de 8.007.984 pessoas.

Cerca de metade da população (48,98%) não recebeu nenhuma dose de reforço, de acordo com o quadro vacinal da SES. Veja os índices de vacinação para as outras doses para adultos e entre a população infantil:

 1ª dose: 92,22%

 2ª dose: 84,86%

 Dose de reforço: 51,02%

De acordo com a secretaria, em julho foram registrados 1.136 casos de Covid-19 e 10 mortes. Já em agosto, foram 390 casos e três mortes.

Além disso, o governo diz que não foram identificadas amostras positivas referentes à nova variante da doença, Éris.

Embora não tenham sido detectadas linhagens da variante Éris, o Laboratório Central de Pernambuco segue os esforços para contínua vigilância genômica e notificará qualquer introdução dessa e de outras variantes do estado.

“A vigilância vem sendo realizada de forma intermitente, com o apoio do Instituto Aggeu Magalhães (FIOCRUZ-PE), onde semanalmente são enviadas amostras positivas para SARS-CoV-2, que são processadas para o sequenciamento genômico e a identificação de linhagens circulantes”.

Independentemente dessa detecção, a secretaria recomenda a vacinação da população, o uso da máscara sempre que exista risco de contaminação/transmissão da doença, além das medidas não farmacológicas de autocuidado, com lavagem das mãos, uso de álcool 70% e distanciamento social.

Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5, também chamada de Éris, é uma subvariante da Ômicron.

Ela que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e o primeiro caso registrado no Brasil foi em São Paulo, numa mulher de 71 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, os relatos sobre a variante Éris são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original. Entre eles:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Dor de garganta
  • Nariz escorrendo
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