Atenção aos primeiros sintomas é fundamental, pois não há como prevenir a doença
Dentre todos os tipos de câncer, o tumor ósseo é um dos menos comuns, totalizando apenas 2% dos diagnósticos oncológicos. Apesar desse dado, o câncer nos ossos pode se desenvolver de maneira perigosa, principalmente se não for tratado no início. A atenção aos sintomas é a principal recomendação, uma vez que, para esse câncer, não há meios reconhecíveis de prevenção. Com o objetivo de fazer um alerta à sociedade em geral, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) começa sua campanha em mais um ano: Abril Amarelo, em Combate ao Câncer Ósseo, disponível nos canais de comunicação da instituição @sigahcp.
O câncer ósseo é um tumor maligno que acomete qualquer parte do osso, na maioria dos casos, os ossos longos, como braços, coluna, coxa e bacia. Ele geralmente começa nas células ósseas jovens, mais comumente afetando crianças e jovens, embora também possa ocorrer em idosos. A doença pode surgir tanto como tumor ósseo primário, ou através de uma metástase, chamado de tumor ósseo secundário. O médico ortopedista oncológico, Dr. Marcelo Souza, explica essa diferença entre o tumor primário e metastático: “Entre os tumores primários, o osteossarcoma, o sarcoma de Ewing e o condrossarcoma são os mais frequentes. Os dois primeiros, mais agressivos, são comuns em crianças e adolescentes, especialmente na área ao redor do joelho. O condrossarcoma, por sua vez, é comum em adultos e costuma atingir a área da bacia. Adultos e idosos, no entanto, são acometidos por tumores metastáticos, ou seja, que são oriundos de outros tipos de câncer”.
Em todos os tipos de câncer ósseo citados pelo especialista, há sintomas parecidos, como dor óssea persistente, fraturas ósseas (no casso do osteossarcoma e sarcoma de ewing) e inchaço. Em situações mais avançadas, a pessoa também pode sentir febre e limitação de movimento nas articulações. Dr. Marcelo reforça que o câncer nos ossos é raro e não exames específicos de rotina que se possa fazer como forma de prevenir: “O que existe é uma suspeição, ou seja, ao analisar os sintomas, a comunidade médica deve considerar a possibilidade de um tumor ósseo e solicitar que seja realizada uma radiografia”.
No HCP, há um serviço de ortopedia oncológica, responsável por cuidar de pacientes com essa neoplasia. As formas de tratamento incluem radioterapia, quimioterapia, cirurgia e, em quadros mais graves, amputação do membro afetado.
Sobre o HCP
O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema Único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes. Saiba mais no site: www.hcp.org.br.