A COLUNA PAPO DE DOMINGO HOMENAGEIA A ANDRÉ BRASILIANO E O POETA “ASA BRANCA”(MEU PAI)

Nunca gostei de homenagens póstumas, sempre achei que o deveria ser dito a alguém deveria ser em vida, não gosto de ir a velório, nem a sepultamento, minha convicção é que devo guardar as dores que sinto para mim nestes momentos, talvez por isso seja tão mal interpretado e incompreendido, mas também não ligo muito para isso, mas estou aqui tentando falar de duas perdas que de fato me deixaram em.choque nos últimos dias

Primeiro a perda imensurável de Andre Brasiliano, a quem devo demais fazer uma homenagem póstuma.

Sei que alguém vai dizer que ele não fazia parte do meu ciclo de amizade, que não tínhamos aproximação e por alguns motivos, que infelizmente o tempo não varreu, deveria ter varrido, estávamos nos aproximando por termos o mesmo ideal, o ideal de uma Sertânia para justa, coadunávamos dos mesmos pensamentos, dos mesmos ideais, estávamos ávidos para ver nossa cidade sem tanta tirania, democrática e Solidária e isso certamente o empurrou para novos voos, novos sonhos, que agora foram castrados diante de sua prematura morte. Mas grandes homens não morrem, ficam suas ideias e seus exemplos.

Numa sociedade acovardado, medíocre, limitada e omissa, eu vejo que foi se embora um homem de honra, de coragem que deixou um vazio sem dimensão, sinto que estou sozinho nesse campo com a sua partida, mas como alguém me disse “Esequias só resta você, não deixe o sonho de André morrer com ele” e obviamente que sei que o sonho dele não se resumia a isso apenas, mas uma dessas suas lutas era ver Sertânia em boas mãos.

Na sua inquietação ele queria muito e não se contentava com mediocridade e nem tão pouco com hipocrisia, sei também que tratava-se de um homem de valor, de honra e que sabia onde queria chegar.

Vou sim, continuar a fazer o meu trabalho, mas agora de forma diferente, porque tenho a inspiração de André Brasiliano, e que antes, sei que fazíamos um trabalho paralelo, mas agora e só agora (lamentavelmente) compreendi que com essa perda, andar junto, faz com que a gente chegue ao ideal desejado e que somar é melhor que dividir.

Que sua seus pais, sua esposa, seu filho, seus irmãos e familiares, encontrem em Deus, mas, sobretudo, nos bons exemplos que ele deixou, o consolo que merecem, certos de que um guerreiro se foi, mas deixou lições permanentes de dedicação e amor e por isso estará sempre presente.

Um grande abraço fraterno a seus pais, esposa, filho, irmãos e amigos.

A OUTRA HOMENAGEM VAI PARA O POETA “ASA BRANCA DO CEARÁ”(MEU PAI), QUE PARTIU NESTE SÁBADO, DIA 7, PARA A MORADA CELESTIAL 

A outra homenagem vai para o poeta “Asa Branca do Ceará”, meu pai, com seus erros, seus defeitos, suas virtudes, seu legado de grande poeta repentista,  mas, que me concebeu.

Compreendo que o momento não é para JULGAMENTOS, mas de reverenciar e homenagear o que ele deixou, e para mim ele deixou a minha vida, que foi moldada pela minha mãe, minha família, e hoje só tenho orações para que o Grande Criador o eleve para o melhor lugar.

Reles mortais, almas “vivas” dignas do umbral e de pena, nessas horas tecem seus julgalmentos, jogando pedras e esquecendo o quanto são imperfeitos, tenho é pena dessas.

A meu pai Asa Branca desejo o seu descanso eterno e que Deus o receba em sua morada.

Deus sabe tudo!

Vai em paz meu pai!!!

A Asa Branca partiu
O céu se enevoou
Saudades para os amigos
Pra família pranto e dor
Do céu recebe o carinho
Ele já está prontinho
Pra cantar pro Criador.

Ary de Britto

Há uma sociedade que diz que há padrões, onde julgam o certo e o errado, o moral e imoral, o racional e emocional. Uma sociedade que aponta para julgar, mas nunca repara suas próprias falhas.

Brennda A Freire

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