Por ROBSON GOMES – Giro Blog
São quatro décadas de carreira dedicada à música. E além de “ser o forró”, ela já provou que pode ser, artisticamente, quem ela quiser. Assim é Cristina Amaral. Esta ilustre artista natural de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, construiu uma carreira sólida e temo poder de conseguir ser ouvida não só no período junino – onde, claro, tem seu auge – mas de marcar presença em qualquer período do ano ao interpretar as mais diversas canções da MPB em projetos especiais
“Eu acho que a música me encontrou, porque andava atrás dela. Por vir de uma família de músicos, a família Amaral, minha paixão pela música nasceu desde criança. Eu escutava muito rádio, e sempre cantava junto o que ouvia. Em seguida, comecei cantandoemumcoral de uma igreja católica. Mas me tiraram do religioso para o profano e fui cantar as canções do mundo”, brinca Antônia Cristina Amaral Silva em conversa com o Diario.
São quatro décadas de carreira dedicada à música. E além de “ser o forró”, ela já provou que pode ser, artisticamente, quem ela quiser. Assim é Cristina Amaral. Esta ilustre artista natural de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, construiu uma carreira sólida e temo poder de conseguir ser ouvida não só no período junino – onde, claro, tem seu auge – mas de marcar presença em qualquer período do ano ao interpretar as mais diversas canções da MPB em projetos especiais.
“Eu acho que a música me encontrou, porque andava atrás dela. Por vir de uma família de músicos, a família Amaral, minha paixão pela música nasceu desde criança. Eu escutava muito rádio, e sempre cantava junto o que ouvia. Em seguida, comecei cantando em um coral de uma igreja católica. Mas me tiraram do religioso para o profano e fui cantar as canções do mundo”, brinca Antônia Cristina Amaral Silva em conversa com o Diário.
A identidade musical desta pernambucana foi construída nos bailes da vida, quando iniciou sua carreira profissional com a Orquestra Marajoara, de Sertânia, e tempos depois, na banda Os Tropicais, com o cantor Flávio José. Ela ainda marcou seu nome em diversos festivais de música, até vir para o Recife e desenvolver sua carreira como
artista individual.
“Fiquei entre altos e baixos, mas sempre dando continuidade à minha trajetória. Meu amor pela música é maior do que tudo. E o palco, para mim, é minha casa. Minha vida. Não sei viver sem palco”, completa Cristina.
Mesmo coma experiência de cantar “de tudo” nestes bailes, e a afinidade pelo repertório de grandes nomes da MPB como Nelson Gonçalves, Núbia Lafayette e Dalva de Oliveira por ouvir junto com suas irmãs, é no forró que temos Cristina Amaral em sua completude como artista.
“No meu primeiro disco eu fiz essa mistura. Pois eu vim na ideia do baile, de gravar música romântica, forró, de tudo!
Mas é como forrozeira que me identifico. Esse ritmo tá no meu sangue. Tem uma energia única que sinto quando canto. Um estilo dançante, que mexe comigo da cabeça aos pés”. Ao entrarmos no mês de São João, a Diva do Forró se prepara para a maratona de shows que vem por aí, que começa neste sábado, na Casa Estação da Luz, em Olinda, a partir das 17h, e ocupará todos os fins de semana, passando por cidades como Gravatá, Bezerros, Bom Jardim, Recife e Arcoverde.
“Tenho me cuidado muito, da voz, principalmente, além de atualizar o repertório. Eu tenho uma banda maravilhosa! Tem músico que está comigo há quase 20 anos, então estamos bem entrosados”, conta ela, que entre as novidades de seu setlist, há uma versão em forró do hit Espelho do Poder, do cantor Conde Só Brega.
E quando as fogueiras se apagarem, as atenções de Cristina se voltam para mais um projeto de MPB, interpretando canções de Nelson Gonçalves. Um DVD será gravado no dia 11 de agosto, no Teatro do Parque. A artista receberá alguns convidados como o próprio Conde, além de Lurdinha Oliveira, Altemar Dutra Jr. e Cezzinha. “O meu sonho hoje é expandir esse projeto de Nelson nacionalmente. Gostaria muito de ir a lugares e regiões onde ainda não cheguei”, confessa a artista
Diário de Pernambuco – edição de 01 de junho de 2024