OS SHOWS NO CINE EMOIR NOS ANOS 70
Corria os anos 70, eu criança, quase adolescente e dos pontos de encontro em Sertânia, se destacavam, a praça João Pereira Vale e o cine Emoir. Era alí que aconteciam os encontros e namoros de jovens que hoje são avós. Eu não perdia um filme de “Santos – demolidor de La Prata”, Coração de Luto de Teixeirinha, Rita Pavonne, Dio como Ti amo, filme de 1966, e muitos outros que marcaram minha infância e adolescência. Nos domingos, duas sessões, uma começava às 18:40 e a outra perto das 21 horas.
Após a missa, as moças saiam e ficavam passeando pela praça João Pereira Vale, praça da prefeitura, interessante que elas ficavam rodando, enquanto os rapazes, ora rodavam ao contrário delas, ora ficavam sentados nos bancos em grandes bate papos e na paquera, prontos para convidá-las para assistirem a segunda sessão do cine Emoir.
Tempos sadios e áureos, em que não havia celular, a comunição tecnológica era rara, já que telefones residenciais apenas famílias ricas e privilegiadas de Sertânia tinham. As brincadeiras eram esconde, biriana e tantas outras que fascinavam e construíam uma juventude sadia, sem tempo para se sentir depressivo ou com crise ansiedade.
Mas também no hoje esquecido Cine Emoir, haviam os shows, durante a semana e final de semana. Por ali passaram Waldick Soriano, Altermar Dutra, Ângelo Máximo, José Augusto, Trio Nordestino, Claudia Barroso e tantos outros nomes que faziam suas apresentações com cinema lotado.
Essa era a rotina do cine emoir, que hoje se encontra, infelizmente enfeando a praça central de nossa cidade, com uma obra que se arrasta há anos, com a promessa de que um dia será uma CINE CULTURAL, promessas que se arrastam desde 2016 feitas pelo atual governo e que deve se renovar no próximo ano, oportunidade que terão novasd eleições.
DE VOLTA AO JOGO
Passada a tempestade dentro do grupo do prefeito, onde o vice parecia está sendo expurgado por seu próprio grupo, já que as notícias dadas viam daqueles ligados ao staff do prefeito, que supostamente criaram perfis falsos nas redes sociais e disseminaram o tal rompimento, que nem o Antônio Almeida, o vice prefeito, sabia. Mas agora, feito as pazes, ele está de volta às ações municipais, está de volta ao jogo, já que estava escanteado há muito tempo em diversas ações da gestão. Na verdade, entraram em cena os apagadores de incêndio, enquanto alguns outros até desejam “Toinho” fora do grupo para favorecê-los, mas a fidelidade dele foi maior e soube, como o ex-prefeito Ivan, superar tudo e ficar. Prometeu enviar uma nota ao site dizendo os motivos de ter ficado mesmo assim, mas até o momento não recebemos a tal nota.
O CAPITAL ELEITORAL DE “TOINHO”
Todos sabem do valor, não só do caráter de Antônio Almeida, mas seu valor eleitoral, e tudo isso foi negligenciado pelo prefeito Ângelo Ferreira e por alguns do seu staff. Toinho é discreto como vice prefeito, se não estava sendo chamado para ações da municipalidade era por conta da própria truculência do seu grupo, que viu nele, não se sabe o porquê, um adversário em potencial, mas ele, nunca criou paginas falsas em redes sociais; nunca deu uma de “abalizador” da política de Sertânia em pagina do instragram criada com intuito de se autopromover; nunca “brigou sujo” para se credenciar a vaga de candidato a prefeito do grupo, contou e conta com uma coisa: sua lealdade. Todavia, nesse jogo sujo, entra em cena uma espécie de Alane (os entendedores entenderão), do staff do prefeito, metido(a) a articulista politico das redes sociais e em primeira mão noticia que o vice prefeito estava se aliando com a oposição. Na verdade o dono da pagina, estava doido para isso, mas não sabia que “Toinho” é de grupo e que diferente dele, almeja a união e nunca a divisão, mostrando ser desprovido de qualquer interesse a não ser aquele repúblicano, volta sem nunca ter saido. “Toinho” é um gentleman. Que seu grupo, sobretudo, Ângelo Ferreira saiba valorizar seu potencial política e sua fidelidade e as suas convicções. O resto é briga do poder pelo poder.
CÂMARA DE VEREADORES X SINTEMUSE
O regimento interno da Câmara de Vereadores de Sertânia, comandada pelo irmão do prefeito, parece que de forma ditatorial, não atendeu a solicitação do SINTEMUSE para que aquela entidade ocupasse a tribuna popular daquela casa. O SINTEMUSE, solicitou através de oficio e até o momento não obteve resposta. Por que será que o tão “zeloso” pelo regimeno interno, Fiapo, que quando era oposição era tão atento ao regimento interno, não respondeu até agora ao SINTEMUSE? Sertânia vive assim, numa falsa democracia, uma farsa ideológica socialista. A radio, câmara de vereadores, que deveriam ser do povo, parecem viver nas mãos daqueles que comandam o poder municipal e buscam cercear o direito daqueles que desejam falar e informar para o povo o que de fato está acontecendo em Sertânia.
HISTÓRICO MERCADO PÚBLICO DE SERTÂNIA
Triste realidade vive o mercado público de Sertânia. Abandonado pela municipalidade, o prédio, construindo pelo avô do vereador Junhão Lins em 1951, vive caindo aos pedaços. O prefeito de Sertânia, pelos os motivos já conhecidos, prefere construir prédios novos com licitações milionárias e que certamente interessam mais. Investir no mercado público antigo parece não lhe interessar.
TU VENS, TU VENS: “O NOVO SEMPRE VEM”
Sertânia parece querer respirar novos ares na política administrativa, já tem gente entoando a canção do grande cantor e compositor Belchior, quando este, nos anos 70, cantava assim: “Você pode até dizer que eu estou por fora ou então que eu estou enganando, mas é você que ama o passado e que não vê, é você que ama o passado e que não vê que o novo, o novo sempre vem”. E tomara que venha e que o povo, na sua sapiência, saiba discernir política de favorecimento com política em prol desse mesmo povo.
FICOU FEIO SIM
Claro que ficou feio sim, ver o prefeito Ângelo Ferreira, deixar seu filho a disposição da assembleia legislativa de Pernambuco, “trabalhando” e morando em Salgueiro, numa forma de não fazê-lo dá expediente na prefeitura onde ocupa o único cargo feito talvez para ele mesmo. Lembrando que o ungido filho do prefeito foi o único aprovado no concurso do então prefeito José Ivan do PSB. Mas tudo isso é legal, mas não há dúvidas que é imoral, ainda mais vindo do pai desse rapaz, o prefeito da cidade. Será que se fosse outro funcionária que não fosse filho dele, estaria a disposição de outro órgão ainda mais ocupando o único cargo na administração pública? O pior é que todos assistem a isso e nada dizem. Acredita-se que alguns vereadores silenciam, com o objetivo de manter o status quo. Viva as benesses de ser poder!!
AH, SE O POVO ACORDASSE!!
Se povo acordasse e observasse que ao vender seu voto as consequências caem na falta de saúde, de saneamento básico e de uma educação eficiente, nós NÃO teríamos tantos políticos usando de forma errado o poder que este mesmo povo lhe conferiu. Mas entre essa utopia e a realidade de ver que as vezes o povo ensaia este acordar, espero que o desejo de ver o bem estar coletivo seja maior do que as conveniências.
AH, SE O POVO ACORDASSE II!!
Ah se o povo acordasse mesmo viria que eleger governantes e parlamentares que ficam de cócoras para o poder executivo, não é um boa para esse mesmo povo e que deveria, antes de se render as benesses do poder, cobrar essas mesmas benesses para si, para a coletividade. Preocupação zero com a saúde, educação, segurança e outros itens básicos que poderiam melhorar a vida de todos.