Governado há décadas por um grupo que pelo que parece, não visa o melhor para o município, mas para si, Sertânia, após a divulgação dos números do Censo do IBGE, mostra que vive uma decadência política-administrativa nunca vista antes na história do município.
Os números do IBGE recém divulgados, mostram uma evasão populacional assustadora, já não há mais dúvidas, estamos exportando cérebros, como empresários, estudantes e profissionais das mais diversas áreas.
Sertânia parece não oferecer nada aos seus munícipes, que em fuga, correm para outros municípios em busca de um lugar ao sol, enquanto os que comandam estão abastados, ricos.
Os deputados, muitos deles, votados e eleitos com os votos dos sertanienses, inclusive do eleitorado mais carente, que apostam em dias melhores, a exemplo do deputado Diogo Morais, são usados, muitas vezes, não para trazer benefícios para a cidade, mas para alojar parentes que “fogem” do trabalho e do compromisso que deviam ter com a população de Sertânia, o exemplo simbólico disso é o filho do prefeito Ângelo Ferreira, que morando em Salgueiro, está a disposição daquele deputado an ALEPE, este mesmo deputado que iludiu os mais diversos sertanienses prometendo um utópico distrito industrial (até hoje so em sonho mesmo), o que traria emprego e renda a população, mas que ficou só na promessa e o pior nisso tudo é ver esse mesmo pessoal que compõe o poder no município fazer isso e nem sequer se ruborizar diante de tal fato vergonhoso.
Esta é a Sertânia que decresce, que tinha a estimativa da população em 2021 de 36.189 habilitantes e aparece com apenas 32.811 pessoas. Obviamente que vários fatores para serem estudados para tamanha discrepância nesses números, mas é obvio tambpem que nossa população está diminuinda sim, retrai ante a falta de oportunidades cada vez mais, talvez tambem seja um reflexo da péssima saúde, da educação horrivel, com professores sendo tratados a ferro e fogo e da má qualidade em outros serviços que oferecem aos seus municípes.
Não precisa ir muito longe não para perceber isso, as cidades de Afogados da Ingazeira, Arcoverde e Monteiro sao testemunhas dessa fuga, são pessoas que diariamente procuram os serviços oferecidos por estas cidades, servindo, portanto, como “válvula de escape” para muitos sertanienses, reféns dessa péssima gestão que povoa o município há pelo menos 20 anos.
Enquanto isso, os que estão no poder ostentam seus carrões e bens, mostrando que enquanto a população rala para ganhar seus pequenos salários, eles estão muito bem. Bem demais!
Sertânia pelo que parece vive uma dinastia de uma família, a família FERREIRA DOS SANTOS.
O atual gestor, líder déspota desse grupo, como já mencionado acima, parece não olhar para o município como um todo, mas para o seu próprio umbigo, esquecendo inclusive, as cores da nossa bandeira, para colocar a do seu partido e para completar esse enredo enfadonho e horrive, ele ensaia um atropelo político, deixando de fora da sua sucessão pessoas valorosas que estão ao seu lado desde muito tempo, a exemplo do seu vice Antônio Almeida, para colocar um parente seu, já que na visão míope, a confiança se deposita mesmo a apenas os seus.
Os sertanienses lembram bem o que ele fez o com ex-prefeito José Ivan, né? E a para prova que é de fato um líder danoso para seus liderados, basta ver o que ele fez com dois ex-prefeitos, ambos vivem no ostracismo político e de forma proposital, deseja que todos os esqueçam. Se é assim que trata os seus, imagine como trata seus adversários.
Então sertaniense, não há com o que se admirar quando lemos os números recentes mostrados pelo IBGE com Sertânia decrescendo, eles são apenas o retrato franco e puro da decadência de uma cidade que é governada por um grupo liderado um déspota, imitando o modelo antigo e decadente do coronelismo insepulto da velha república, dono de uma visão retrograda e míope de um administrador que governa apenas com os olhos para os seus.
Alguém tem dúvida?? Olhe em volta. Se não fizer parte do grupo, sendo portanto um beneficiado, vai perceber que Sertânia verdadeiramente cresce feito rabo de cavalo, para baixo.
Veja o que disse na câmara de vereadores em maio de 2019, em raro momento de lucidez política, o ex-prefeito José Ivan sobre o marasmo que vive Sertânia já naquela época:
O vereador Ivan em dado momento de lucidez política em um dos seus discurso na Câmara falando a falta de progresso do município, disse:
“(…) Então por que demorar tanto? A gente as vezes, ou por perda de paciência ou pela lógica da vida, que a gente ver que o que devia acontecer não está acontecendo (…) Vamos correr atras das coisa para Sertânia. O tempo tá passando. Tem uns que têm uma visão totalmente negativista de condenação dos outros, eu vejo isso nos dois lados, eu não parto para isso, eu penso mais é num futuro melhor para o município. Eu vejo o pobre empobrecendo mais ainda, a quantidade de gente para pedir dinheiro a gente tá aumentando(…) Vamos ver se a gente consegue, todos nós juntos fazermos mais alguma coisa, porque Sertânia já tem 146 anos, ainda tem gente que chama “Princesinha do Moxotó”, eu acho que ela não tem mais nada de princesa não, ela é uma cidade que precisa agora avançar no seu desenvolvimento. (…) Então ao mesmo tempo que eu dou os parabéns a Sertânia, desejo tudo de bom para ela, eu também desejo que nós possamos nos redobrar para para fazer mais alguma coisa”. (Discurso do vereador Ivan na semana do aniversário de Sertânia, no ano passado, dia 21 de maio de 2019.
Observe que o discurso é de uma figura histórica da política sertaniense, sendo inclusive, ex-prefeito, que acompanha o atual grupo político há anos, grupo político este que domina politicamente o município anos a fio e para clarear a visão dos que se fazem miope, observem a trajetória política desse grupo: o pai do prefeito foi gestor por duas vezes, a esposa do atual prefeito foi gestora uma vez, o atual prefeito administra o município pela quarta vez.
E a você sertaniense que gosta de observar a história, perguntamos:
Onde está esse desenvolvimento cobrado até pelo ex-prefeito José Ivan?????
Acorda Sertânia!!