Um fato que vem repercutindo imensamente nas redes sociais, diz respeito a acusação de uma senhora que se identifica como sendo SILVIA TAVARES DE SOUZA CUNHA, a qual concedeu uma entrevista bombástica acusando o padre Ailton Freire e seu motorista de estupro.
Ela que é residente em Recife, faz sérias acusações com o religioso e contra seu motorista no programa veiculado pelo yutube do comunicador da Carpina André Luiz.
Diante da repercussão do caso, a Secretaria de defesa Social do Estado de Pernambuco, nomeou um delegado especial para apurar o cso.
A entrevista ocorreu no último dia 5 de maio e desde então muitas pessoas têm se mostrada bastante chocadas com a repercussão do caso, que segundo a vítima ocorreu em 18 de agosto do ano passado e desde então corre em segredo de justiça.
O padre Ailton quebrou o silêncio e emitiu uma carta negando qualquer envolvimento no caso. Veja o que disse o padre.
“Querido povo de Deus, caríssimo(a) filhos )as), escutei, ontem, dia 5 de maio de 2023, uma entrevista em que se dizia ter tido uma cooparticipação em atividade inapropriada. Diante a mim, afirmo que isso não procede e é bastante distante da própria forma como vivo, de servir a Deus e aos pobres mais pobres, ao longoo da minha vida. O que de mim foi dito, na entrevista, as ovelhas conhecem seu pastor e podem testemunhar a seu respeito ond estiverem. Quanto a mim, estou tranquilo. Creiam em Deus, confiem em mim. juntos estaremos até a vitória final. E, por favor, não se esqueçam dos pobres. Com atenção e zelo deu seu servo. em Cristo Jesus. Padre Airton Freire. En Tempo, leiam Eclesiástico 2,1 6.”
A vítima contou que foi estuprada por um motorista do padre em 18 agosto de 2022 e ele estava presente e nada fez para impedir o crime. Pelo contrário, foi o sacerdote quem planejou tudo e foi conivente com outros abusos sexuais até chegar no estupro.
Com duração de quase duas horas de entrevista, Sílvia, que é casada e trabalha com moda, detalhou tudo desde o primeiro momento em que conheceu o padre até o crime.
O homem que teria praticado a violência carnal é identificado pela vítima como Jaílson, que é chamado de guardião por atuar em funções de confiança do religioso como motorista e até mesmo segurança.
Por quase uma hora, a vítima diz que foi violentada pelo guardião do padre com a ameaça de uma faca em seu pescoço, após o sacerdote ter dado a ordem para que o homem fizesse o abuso. A senhora Sílvia afirma que durante o estupro o padre Airton ficou sentado numa cadeira se masturbando.
A vítima informou que conhece padre Airton há quatro anos e meio e que jamais imaginou que isso pudesse acontecer.
Revelou que o sacerdote sempre lhe concedeu atendimento espiritual, afirmou que se curou de uma isquemia pela qual estava desenganada depois que ele intercedeu por ela e sempre o teve como um santo e homem de Deus.
Por isso, ainda segundo seu relato, esteve várias vezes em Arcoverde participando de retiros pregados pelo padre Airton e adquiriu tal confiança nele que não desconfiou de nada até ser surpreendida pelo fato e tinha até um tratamento diferenciado ao ponto de ser carinhosamente chamada pelo padre de princesa.
A denunciante diz que tomou as medidas jurídicas e que o caso está sendo apurado, em segredo de justiça, pelo Ministério Público e Delegacia da Mulher de Afogados da Ingazeira onde Sílvia já foi ouvida bem como o padre e o motorista por ela citado. Em depoimento, o religioso teria negado o fato.
Uma delegada especial foi designada pela Polícia Civil de Pernambuco para conduzir o inquérito que apura as denúncias.
Em outubro de 2023, as investigações tiveram início e ainda não foram concluídas. Por enquanto, nada pode ser passado oficialmente pelas autoridades da lei até o final do inquérito pois se trata de um processo em segredo de justiça.
Durante o programa, o apresentador André Luiz diz que fez contato com a Fundação Terra e não teve retorno, informa que conseguiu contato com a Diocese de Pesqueira, no qual é responsável pelo território católico de Arcoverde, e apenas teve como resposta do advogado da Diocese de que o bispo Dom José Luiz Ferreira Salles, não tinha conhecimento do caso.
A Diocese de Pesqueira emitiu nota. Leia ao lado da matéria.