Na sala de aula há momentos de socialização, troca de saberes, nesse momento aprendemos e descobrimos quais os conhecimentos de mundo e quais os anseios dos educandos, também se faz nesse conversar o ajuste do plano didático que acerta o que cada um deve fazer para que o ensino/aprendizagem seja útil e significativo! Sala de aula é lugar de se aprender brincando, isto é, com prazer, amor, alteridade, ludicidade, já dizia, há muito tempo Rousseau!
A alteridade é o professor/educador se colocar no lugar do educando e se perguntar: isto que faço com meu aluno, gostaria que fizessem comigo, com meu filho?
A autoridade do professor não tem nada a ver com AUTORITARISMO, o aluno sabe quando seu conhecimento e sua prática pedagógica tem utilidade, amizade, respeito, valorização do outro…Tudo isso é autoridade, alteridade, profissão amor/doação.
Discutimos esses pressupostos em Didática e Psicologias na nossa formação, mas muitos professores se esquecem de tudo isso no primeiro dia de aula, porque acham que têm nenhuma importância no ensino, nos critérios avaliativos, nos planejamentos!
Ensinar é um ato de responsabilidade e de amor por esse ofício (ensinar pra transformar o outro, mas transformar-se primeiro, amigo educador).
*Gilberto Cosme Farias é professor aposentado do Estado de Pernambuco e professor da AESA/CESA