Reunião da executiva do partido foi realizada nesta terça-feira (14)
Em reunião realizada na noite desta terça-feira (14), de maneira virtual, a executiva do União Brasil rejeitou a expulsão do deputado federal Luciano Bivar. Entretanto, os membros da executiva nacional do partido decidiram pela destituição em definitivo do político pernambucano da presidência da sigla – ele estava afastado desde março, após desentendimentos com o atual presidente do União Brasil, o advogado Antônio Rueda, eleito para o próximo
mandato.
No entendimento da relatora do caso, a senadora Dorinha Seabra (TO), como não há provas que incriminem Luciano Bivar de ter mandado incendiar duas casas de praia de Antônio Rueda, no Litoral Sul de Pernambuco, nem comprovação de ameaças contra o atual presidente do União Brasil, a decisão de tirá-lo em definitivo da presidência do partido, mas sem a precipitação de expulsá-lo neste momento.
Ainda de acordo com a senadora, nada impede queuma nova deliberação possa ocorrer para analisar a saída de Luciano Bivar do União Brasil, caso surjam provas dos casos que ele está sendo acusado.
PRESIDÊNCIA DO UNIÃO BRASIL
Luciano Bivar foi o primeiro presidente do União Brasil, que foi criado a partir da fusão dos partidos Democratas e PSL, no ano de 2021. Porém o deputado federal não conseguiu se reeleger nesse ano e foi contra a eleição de Antônio Rueda.
CASO DE POLÍCIA
No dia 11 de março deste ano, Antônio Rueda teve sua casa de praia incendiada durante madrugada. Além do seu imóvel, a residência vizinha, pertencente a irmã de Rueda, Maria Emília Rueda, que é tesoureira do União Brasil, também foi alvo do incêndio. Os dois imóveis ficam localizados na Praia de Serrambi, no Litoral Sul de Pernambuco.
O atual presidente do União Brasil também afirmou ter sido ameaçado de morte por Luciano Bivar e apresentou uma representação criminal contra o deputado, na Delegacia Especial de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal, solicitando que ele fosse investigado pelo suposto crime de ameaça.
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF). Até o momento, já foram emitidos cinco mandados de busca e apreensão – todos em cidades de Pernambuco -, mas nenhuma ainda contra Luciano Bivar.
Com informações do Jornal do Commércio