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CERIMÔNIA QUE EXALTA A EDUCAÇÃO CONFERE A JORGE SIQUEIRA O TÍTULO DE PROFESSOR EMÉRITO DA UFPE

Esequias Cardoso por Esequias Cardoso
28 de novembro de 2021
em Educação
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CERIMÔNIA QUE EXALTA A EDUCAÇÃO CONFERE A JORGE SIQUEIRA O TÍTULO DE PROFESSOR EMÉRITO DA UFPE

Título foi entregue pelo reitor Alfredo Gomes, em evento no CE

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Ex-diretor do CFCH, o docente atuou nas áreas de Ciências Sociais, Ciência Política e História

Em cerimônia realizada ontem (25) no auditório do Centro de Educação, o professor aposentado Antônio Jorge Siqueira tornou-se o mais novo professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tendo como orador principal o seu colega e também professor do Departamento de História Antônio Montenegro, o evento foi regado de reminiscências que permearam tanto o discurso panegírico, que apresenta o homenageado, quanto o de agradecimento. Ambos realçaram a relevância da formação de Siqueira que, desde a infância entre o Sertão pernambucano e paraibano, teve a educação como norteadora da sua vida. Para o reitor Alfredo Gomes, a homenagem engrandece a instituição “por reconhecer os méritos pessoais e acadêmicos de um dos seus melhores membros”.

Em sua “festa”, Jorge Siqueira contou com a presença de antigos amigos da juventude, quando fez seminário na Paraíba e em Viamão, no Rio Grande do Sul, assim como colegas da UFPE, onde ingressou em 1971. Ao agradecer a honraria, Siqueira afirmou que aquele momento foi um dos mais importantes da sua vida e relatou que “nada foi mais importante para minha construção pessoal do que minha formação em Filosofia e o meu engajamento na política estudantil, quando estive no seminário no Rio Grande do Sul”. “Tudo o que fui e sou devo aos meus sonhos, à Igreja e aos padres que propiciaram minha formação; pois a educação é a semeadura dos sonhos e antídoto do negacionismo”, completou.

Como reconhecimento da trajetória de quem tem, nas suas palavras, um estilo “desassombrado, corajoso e ético”, Montenegro pontuou aspectos que demarcam a vida acadêmica do colega – “ao mesmo tempo em que ele continua a orientar pesquisas de seus alunos, criou um novo projeto de extensão” – e destacou passagens de três das obras mais relevantes de Siqueira: “Labirintos da Modernidade: memória, narrativa e sociabilidades”, “Sertão sem Fronteiras: memórias de uma família sertaneja”, e “Os Padres e a Teologia da Ilustração – Pernambuco 1817”. A comissão de honra, que introduz o homenageado no âmbito da solenidade e é escolhida pelo próprio, foi composta pelos professores Ana Cabral, Antônio Carlos Maranhão Aguiar, Antônio Paulo Rezende, Gilson Edmar, José Batista Neto, Maria Isabel Pedrosa e Paulo Henrique Martins. O vice-reitor Moacyr Araújo e a diretora do CFCH, Conceição Lafayette, participaram da mesa da cerimônia. Diversos docentes, técnicos e familiares prestigiaram o evento.

PERFIL – A justificativa para a indicação relata que Jorge Siqueira é paraibano, nascido na cidade de Monteiro e filho de agricultores e com 11 irmãos, entrou ainda cedo no Seminário de Pesqueira e, posteriormente, de João Pessoa, onde iniciou a sua formação escolar. Em seguida, graduou-se em Teologia na Universidade de Friburgo na Suíça, quando abdicou do projeto sacerdotal e, em 1968, seguiu para a França, onde realizou o mestrado em Ciências Econômicas e Sociais, na École des Hautes Études en Sciences Sociales.

De volta ao Brasil, no início da década de 1970, dedicou-se ao magistério superior. Em 1971, tornou-se professor de Antropologia Social na Escola Superior de Relações Públicas (Esurp) no Recife e, no ano seguinte, veio a ministrar essa mesma disciplina na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ainda neste ano, ingressou no Departamento de Ciências Sociais da UFPE como professor, indo ministrar a disciplina Sociologia Geral na antiga Área I. Em 1974, foi indicado coordenador da Área I, função que ocupou até 1976, quando solicitou afastamento para realizar o seu doutorado em História Social na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP. Em 1981, obteve o grau de doutor em História com a tese intitulada “Ilustração e Descolonização: o Clero na Revolução Pernambucana de 1817”.

HUMANISMO – Essa sólida e ampla formação humanística, que trilhou ao longo de todos esses anos, também o obrigou a aprender diversas línguas, como o francês, o alemão, o italiano e o latim. Em seu retorno do doutorado, o professor Antônio Jorge de Siqueira passou a integrar o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em História, desempenhando a função de coordenador no período de 1982 a 1985. Atuou como docente na Pós-Graduação em Ciência Política e na graduação do Departamento de Ciências Sociais da UFPE.

Em 1992, foi eleito para o cargo de diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) por maioria dos votos de professores, estudantes e funcionários, mas, infelizmente, não foi nomeado pelo então reitor. Em 1993, na gestão do prefeito Jarbas Vasconcelos, foi nomeado diretor do Departamento de História e Documentação da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR), onde realizou diversos convênios e atividades conjuntas com a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Viamão, transformada em 2004 no Campus de Viamão da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Jorge Siqueira relembrou sua história e sua formação intelectual

Assumiu esta diretoria sem abdicar de seus compromissos acadêmicos na UFPE. Em 1995, deixou a diretoria do Departamento de História e Documentação para assumir a tutoria do Programa Especial de Treinamento (PET-Capes) de Ciências Sociais do CFCH-UFPE. Nesta função de tutor/orientador de um conjunto de estudantes selecionados na graduação de Ciências Sociais, teve um papel de destaque no fortalecimento da formação de jovens estudantes. Com a sua forma de liderança foi escolhido membro Permanente do Comitê do Programa Especial de Treinamento (PET-Capes), para o período de 1997 a 2000. Ainda em 1995, foi convidado pelo então diretor do Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE, professor Antônio Carlos Maranhão de Aguiar, para coordenar a publicação de dois livros comemorativos do centenário da Escola de Engenharia de Pernambuco, considerada como um dos pilares da fundação da Universidade. Aceitou o convite, vindo a constituir o corpo de organizadores dos livros “Outras Histórias” e “Engenheiros do Tempo”.

Em 1996, foi incentivado por colegas professores, estudantes e funcionários do CFCH a reapresentar-se para novo pleito eleitoral ao cargo de diretor do CFCH, tendo sido eleito e, desta vez, empossado. Exerceu o cargo de diretor em dois mandatos, período em que realizou uma política de fortalecimento e ampliação dos cursos de graduação e pós-graduação do CFCH.

Também implementou diversas melhorias no prédio do CFCH, destacando-se a questão de acesso à biblioteca. Engajado no tema, formou um grupo para ampliar a discussão onde muitos alunos e professores participaram constituindo um processo democrático na prática. Como resultado, garantiu a ampliação e maior funcionalidade da biblioteca que deixou de ser por curso, tornando-se setorial do CFCH. As atividades de gestor e seus incontáveis compromissos não interromperam as suas atividades acadêmicas de aulas, orientações de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em História, além de ter continuado a responder pela tutoria do PET de Ciências Sociais, atividade que veio a afastar-se apenas no início do seu segundo mandato como diretor do CFCH.

Com informações do site da Universidade Federal de Pernambuco

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