Ele também denunciou que todos são tratados feito “bicho” na secretaria municipal responsável pelo serviço de limpeza urbana.
Recebemos uma denúncia sobre o tratamento dado a um gari terceirizado sob a responsabilidade de uma empresa contratada pela prefeitura de Sertânia. Segundo este gari, que foi identificado como sendo José Francisco, mais conhecido por “Baratinha”, a referida empresa determina que todos trabalhem sábados, domingos e feriados sem, no entanto, pagar hora extra. Ele também alega que está sendo perseguido pelos que fazem a prefeitura de Sertânia.
“Nós trabalhamos sábado, domingo e feriados e a empresa não paga hora extra e quando faltamos um desses dias, levamos falta e temos os dias contados. Além do mais trabalhamos feito escravo. Isso é injusto”, dispara o gari terceirizado.
Outro fato que “Baratinha” denuncia diz respeito a sua transferência para essa varrição. Segundo ele, após trabalhar anos após anos na apreensão de bichos pela cidade (cavalos, jumentos etc), um determinado dia apreendeu um cavalo e o proprietário do cavalo pediu o numero do telefone de alguém responsável pela apreensão e ele deu, pronto, segundo ele, foi o suficiente para desagradar os manda chuva da municipalidade e diante disso recebeu do secretário Renato uma punição de 3 dias e sua transferência para fazer a varrição.
“Estão me penalizando por eu ter dado o telefone ao cidadão que depois que falou com o sobrinho do prefeito e o secretário Renato liberaram o cavalo e quem saiu de ruim foi, que fui punido com suspensão de três dias e transferido para varrer rua, até ai tudo bem, é um trabalho digno, mas o que me revolta é trabalhar sábado, domingo e feriados e não receber hora extra e se não for levo falta, isso não existe. Estão nos massacrando”, desabafou o gari terceirizado “Baratinha”.
JOSÉ FRANCISCO – BARATINHA
Ele ainda disparou sérias críticas contra o atual prefeito de Sertânia, a quem chamou de ingrato, já que em época de eleições trata todos de forma especial, mas depois que passa as eleições é tratado dessa forma como tão tratando ele.
“O prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, nunca deu valor a gente, a gente sim sempre deu valor a ele, quando ele ia na porta da gente, a gente o recebia bem e ele esqueceu a gente. Quando terminou a política esqueceu. A gente só tem valor no dia da política, no dia da votação. Estamos sendo massacrados”, concluiu o gari.
JOSÉ FRANCISCO – BARATINHA
Está Sertânia, a realidade nua e crua e quem sente na pele tudo isso são essas pessoas humildes que tem que está se rendendo a esse tipo de tratamento lembrando a época dos coronéis da velha república. Que triste evidenciar que em pleno século XXI ainda vagam, feito alma penadas, alguns coronéis insepultos.
Espera-se que este rapaz, pai de família não seja penalizado com demissão ou outro tipo de punição por ter, segundo ele, dito a verdade.
Vamos acompanhar este caso.
Acorda Sertânia, chega de mediocridade e política feita como coisa de família e de grupinho e onde parte da sociedade não se indigna com fatos como este por omissão ou até por uma conveniência vergonhosa.
O espaço está aberto para a empresa responsável e a prefeitura de Sertânia para possíveis esclarecimentos.
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