Mais uma vez a prefeitura de Sertânia bem como a própria secretaria de educação do município resolve silenciar sobre as denúncias promovidas por outros funcionários que davam contam de uma professora que há muito tempo não frequenta sala de aula em Sertânia e parece que é muito bem privilegiada pela prefeitura de Arcoverde, ocupando ali um cargo na secretaria de finanças, tendo, pela lei, que trabalhar ali 8 horas de serviço por dia e em Sertânia na secretaria de educação, tendo ali que cumprir 8 horas/diárias de trabalho e o que as denunciantes se perguntavam é como ela consegue?
Sem contar que as denuncias também dão conta de que a referida funcionária estava de licença maternidade e que esta terminou no dia 21 de dezembro, mas, segundo pessoas ligadas a secretaria de educação, ela não voltou. “Pelo que sabemos pouco se ver essa tal funcionária, e desde o dia 21 ela não temos noticias dela aqui. Trata-se de um caso de privilegio”, disse uma professora indignada.
O pior nisso tudo é que não se tem nenhuma explicação nem da prefeitura e nem tampouco da secretaria de educação do município de Sertânia. Uma coisa é certa, eles não podem negar que o fato é verídico e para comprovar basta observar e ver que é impossível a tal funcionária cumprir tal jornada de trabalho.
O fato é de estarrecer quando se observa que a tal funcionária é duplamente privilegiada, segundo as denunciantes. ”Ela irmã da esposa do secretário Antonio Neto e, além disso, ainda é casado com o filho do ex-prefeito e ex-vereador José Ivan, duplamente ungida. Quem é doido mexer nisso? Mas o que irrita é que temos professores vindos de todos os lugares dos mais longínquos e que cumprem seus horários, trabalhando e muito e nos deparamos com esse tipo de coisa sem nenhuma explicação. Isso é desigual demais para um governo que se diz ”socialista”, não acham sertanienses? ”, disse outra professora não menos indignada, no entanto, pedindo até amor de Deus que não fosse identificada por medo de represálias.
Esse silêncio é ”normal”, diante de tantas denúncias já feitas pelos sertanienses no tocante as essa questões envolvendo a prefeitura e que parece agir como se vivesse numa terra sem lei, se não vejamos alguns fatos que ainda não foram explicados pelo atual gestor e mereciam sim uma satisfação ao povo honesto e independente de Sertânia. Vejamos:
– Falta o prefeito explicar os motivos que fizeram com que tirasse o seu filho da prefeitura de Sertânia, ele que ocupava o único cargo criado no concurso e foi o único aprovado para o cargo. Hoje o cargo encontrava-se teoricamente vago e o filho dele está na assembleia legislativa do estado, mesmo residindo em Salgueiro, informações de inúmeras pessoas dão contas de que ele, ou seja, o filho do prefeito não é visto com muita frequência naquela repartição. “Trabalho na ALEPE e não vejo esse rapaz, mas como ele mora em Salgueiro acho que está ”trabalhando“ para o deputado Diogo Morais por la”, disse um assessor que trabalha na ALEPE soltando uma sonora risada.
– Falta o prefeito explicar a ação do seu secretario, sobrinho seu, os motivos que fizeram com que ele desse posse a uma conselheira tutelar que tem outro vinculo empregatício, indo contra o que diz a lei municipal sobre a questão de ser expressamente proibido tal ato. Até o momento isso não foi explicado. Silencio total;
– Sem falar na questão da obra abandonada do pátio da feira, obra que deveria ter sido inaugurada desde o ano passado e que hoje serve como local para viciados, num matagal sem fim;
Sem falar também no sucateamento da saúde, raio x sem funcionar e exames sem ser feitos e pessoas tendo que se deslocar para outras cidades ter uma assistência e nos baixos índices de transparência na contabilidade do município evidenciado pelo TCE.
– E o que falar no abandono do pátio da feira?
Enfim, esse silencio ensurdecedor tem várias explicações, uma delas é porque o atual gestor conta com a falta de memória de um povo de bem que vive mal.
Vamos aguardar novas denúncias de funcionários privilegiados.
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