- Tipos de avaliação: “conversa com professores”
- DIAGNÓSTICA – seus instrumentos são os testes de sondagens, complexidade média na elaboração, exige do docente um bom domínio relativo ao que se deseja além de complexidade alta na montagem de tabelas, estudo comparativo dos resultados.
Cuidados com a linguagem e escrita. Clareza, organização das ideias, gradação dos aspectos avaliativos e uniformidade do conjunto.
- FORMATIVA – seus melhores instrumentos são o questionário e o fichamento. A complexidade na elaboração é baixa ao se tratar do questionário, pois se restringe a conteúdos mais específicos, geralmente extraídos em sala de sala. Espera-se que o questionário tinha um repertório de respostas padronizadas, pois, a correção se pauta por esse repertório.
Quanto ao fichamento, como gênero textual, possui características próprias, que se bem informadas ao corpo discente, exigirão mínima interferência docente na apresentação da proposta. Há um nível médio de complexidade, por se tratar de texto discursivo, o fichamento exige boa disponibilidade de tempo para leitura e posterior correção.
A linguagem para ambos os instrumentos deve ter clareza, apresentação ordenada nas questões, percepção correta das principais informações, contidas nos textos aos quais o questionário se refere. Também deve ser clara a apresentação da proposta que deve lembrar as características do gênero fichamento.
c ) SOMATIVA – seus principais instrumentos são a prova objetiva , a prova discursiva e a prova mista (objetiva e discursiva).
Para elaborar uma prova objetiva, há um nível alto de complexidade, pois as questões objetivas exigem do docente capacidade de síntese, criatividade no uso dos textos de apoio e equilíbrio no grau de dificuldade dos das questões. Para a correção, a complexidade é baixa, pois há o uso do gabarito.
Para elaborar a prova discursiva, há uma complexidade média, já que os enunciados devem ser bem articulados em relação aos conteúdos aferidos, exigindo uma produção textual, fruto das reflexões e não da repetição de conteúdos memorizado.
Na elaboração da prova mista, deve-se conciliar as técnicas da prova discursiva e da prova objetiva, equilibrando ou harmonizando a distribuição dos conteúdos.
Quanto a linguagem e escrita, a avaliação somativa deve ter enunciados claros, opções de respostas bem estruturadas e relacionadas com o tema da questão, além de equilíbrio na distribuição dos graus de dificuldade. Na prova discursiva, a linguagem deve ser clara, as ideias bem organizadas, linha de raciocínio bem desenvolvida no texto-resposta.
Ramalho e Haussman (2015 ) apontam que sem a abertura das instiuições de ensino para os novos referentes do mundo digital, sem a presença da interdisciplinaridade e sem o diálogo entre as mais diversas formas de libgagem as práticas de avaliação não têm como crescer.
- AVALIAR PARA CLASSIFICAR?
A avaliação classificatória objetiva separar e ranquear o sujeito em relação a outro. Seja aluno, professor, funcionários, diretor, ela está sempre marcada por um ponto de referencia, que nem sempre é o mesmo para todos. Essa perspectiva de avaliação acontece com hora e data marcada por meio de provas e exercícios preestabelecidos pelo professor e por instâncias superiores.
Esse distanciamento da relação professor – aluno faz com que o sujeito que está sendo submetido ao processo de avaliação não tenha chance de ser visto na sua individualidade e, assim ele passa a ser mais um número do diário de classe do professor.
Nessa relação o aluno – sujeito passa a ser o objetivo do ensino –aprendizagem.
O PROFESSOR AVALIA O ALUNO, SERÁ O PROFESSOR ESTÁ ABERTO Á SUA VALIAÇÃO PELO ALUNO? SEUS MÉTODOS E CRITÉRIOS SÃO JUSTOS PARA O APRENDIZ?
- SUPLMENTO LITERÁRIO: Poema
A SERVIÇO DAS LETRAS
1984 a 2022
Um caminho de vitórias
Minhas e dos alunos
A serviço das letras
Lá na AESA que me formando
Fui gente ajudando, formando
LETRANDO.
A convite de Inocêncio
Zé Áureo e Rabelo
Fui lá ver o modelo
Nova escola…
Ivan, Dona Lúcia, Jacilda
Pereira, Paulo Neves, Edmilson Leandro
Sertânia em peso lá estava
Convite aceito e fui ficando
Amando as letras no curso de letras
E com todas as letras
Me especializando.
Pintou um mestrado
Não me empolguei
Sábados e domingos, meu Deus!
Não me adaptei, logo deixei
Hoje meu mestre maior é meu Deus
Ainda não penso na aposentadoria
38 anos faz e tudo outra vez
Se fosse possível de novo
FARIA
(Gilberto Farias, poema produzido em 19 de abril de 2022)
REFERÊNCIAS
- HOFFMANN, Jussara. Avaliação. Mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: mediação 2001.
___ Avaliar para promover, as setas do caminho
___ O jogo do contrário em avaliação: mediação, 2005
- LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo; Cortez 2002
- NUNES, Teresa. Dicas para elaborar uma boa avaliação. São Paulo; 2013
- RODRIGUES, Cintra. Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem. 2010
- VIGNA, Mayre Barros Custódia. Enciclopédia do educador, modelos de avaliação. São Paulo : Eureka, 2018.
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