A denuncia é de que uma criança especial está precisando de receita para comprar seu remédio controlado e não há médico para prescrever
Em tempo de pandemia da COVID-19, enquanto a preocupação central de todos voltam-se para a referida doença, as pessoas mais necessitadas que precisam de outras coisas no item saúde, usam os meios que podem para pedir ajuda e receber o básico, e recebemos apelos de algumas pessoas da comunidade da Vila do Ferro Novo e Ferro Velho, até em áudio, pedindo ajuda no sentido de “acordar” o poder público municipal no tocante a assistência a saúde desse povo.
A principal denúncia vem da senhora Cícera Junqueira da Silva, residente na rua 4, nº 15, na Vila do Ferro Novo, segundo ela (tem áudio para o nosso leitor escutar), a Unidade Básica de Saúde daquela localidade está sem médico há pelo menos dois meses e pouco e que tem um filho especial que precisa de medicamento controlado e toda vez que vai a referida unidade de saúde é orientada a procurar o hospital ou o centro de saúde da mulher na praça de evento(ela enviou ao site um áudio de uma funcionária dali dizendo exatamente isso, pois não tem médico) e ela não dispõe de nenhum transporte para sair da Vila do Ferro Novo para o centro da cidade. Isso é um absurdo.
Essa realidade que já denunciávamos há anos. O leitor observe que há 20 anos que esse grupo comanda o município e as reclamações são as mesmas de sempre, esse mesmo povo que ora denuncia é o mesmo que provavelmente levantou a bandeira vermelha e acreditou que um dia teríamos um centro de saúde funcionando e uma saúde decente para todos e que talvez não precisasse usar os meios de comunicação imparciais, como o Tribuna do Moxotó, para denunciar e gritar, reclamando de suas angústias e a falta de uma saúde voltada para todos eles. Até quando vamos ouvir lamentações como estas????
O que se pergunta é: até quando teremos esse tipo de reclamação? Até quando esse povo vai sofrer e denunciar o que é obrigação do município oferecer?
Que bom que contamos a coragem de “Dona Cícera”, que angustiada com a situação do seu filho especial, pede ajuda e denuncia sem medo o descaso na saúde em Sertânia.
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