EM SERTÂNIA MISSA DE 30º DIA DE IDOSA É MARCADA POR DÚVIDAS E DENÚNCIAS SOBRE O QUE MOTIVOU SUA MORTE. COVID-19 OU PNEUMONIA?
Recebemos em nossa redação familiares da idosa de nome Josefa Soares de lima, que era conhecida por Josefa de Júlio Soares do sítio Brejo Velho, os quais ainda bastantes entristecidos e até traumatizados por não ter dado um sepultamento digno a matriarca da família, é que a mesma foi diagnosticada depois de ter falecido(segundo a família)de ter morrido de COVID-19.
“Não entendemos mais nada, três meses antes de internar minha avó, foi constatado que ela havia contraído a COVID-19, através de um exame particular e a tratamos, após esses meses todo, ela, que sempre teve problemas de pneumonia, começou a sentir novamente os sintomas dessa pneumonia e no inicio de dezembro a internamos no Hospital de Sertânia, a mesma entrou no dia 5 de dezembro do ano passado, um sábado, e entrou fazendo exame da covid-19 e naquela oportunidade deu negativo para a doença, fez novamente outros dias e sempre dando negativo, e no dia em que ela faleceu fomos informados que a mesma faleceu devido a COVID-19 e que o exame foi feito após sua morte, exame de sangue, portanto, exame rápido e por esse motivo ficamos impossibilitados de oferecer um sepultamento digno a nossa mãe, a nossa avó e para nos indignar ainda mais, recebemos depois de alguns dias da sua morte, no dia 17 de dezembro, o resultado do exame SWAB, teste feito, segundo soubemos, também após a morte dela e para constatar o que já prevíamos, o teste deu negativo, ou seja, minha avó não morreu dessa doença. Vamos recorrer a justiça. Minha avó mesmo antes dessa pandemia tinha problema de pneumonia. Sabíamos que isso não procedia. Mas mesmo assim não deixaram fazer um sepultamento como ela merecia. Vi o corpo de minha avó sair em um saco de lixo, foi muito doloroso para todos nós de sua família”, disse Felipe, neto da idosa de 93 anos de idade bastante emocionado.

Agora fica no ar a dúvida, essa senhora morreu em consequência da doença? E se morreu, ela contraiu pela segunda vez já que havia detectado nela a COVID1-19 há pelo menos três meses atrás? E os exames feitos antes e depois de sua morte valem alguma coisa?
Dúvidas a parte o fato é que a família após 30 dias ainda sofre com tudo isso e com essas incertezas.
“Estamos com um advogado e vamos à justiça saber como isso é possível. Minha avó foi a 22ª morte na estatística em Sertânia e mesmo com todas essas dúvidas sua morte ainda consta como se fosse covid-19, nós não aceitamos isso, temos em nossas mãos todos esses exames. Isso é muito triste para todos nós da família, queríamos ter tido a oportunidade de ter dado um sepultamento digno a nossa mãe e isso nos foi tirado”, disse Dona Rita, filha da idosa.
Indagamos a família os motivos de ter demorado para fazer a denúncia, e nos foi informado que por orientação do advogado a referida denúncia só seria feita após a chegada de todos os exames da idosa.
Está ai mais uma história de dúvidas e incertezas que permeia a saúde em Sertânia. Vamos aguardar alguma explicação da secretaria de saúde sobre este fato, enquanto isso a família chora e meio a certeza de que sua matriarca não morreu de COVID-19.
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